DEPOIMENTO DE UM EX COXINHA
I
Vai aqui um depoimento
De um amigo que eu tinha
Ele era um reacionário
De invejar até a vizinha
Como outros desse bando
Fora Dilma ia gritando
Na passiata que ia e vinha.
II
Diz agora este Coxinha
Por demais arrependido:
“Achei que estava na minha
E vejo que fui iludido
Enquanto eu apoiava o ato
Da FIESP e o amarelo Pato
Eu estava sendo é fodido”.
III
“Sinto-me agora aturdido
Bem tarde a ficha caiu
Resta-me chorar agora
Razão tem aquele que riu
De mim naquelas passeatas
Verde-Amarelo em bravatas
Louvando a quem me iludiu”.
IV
“Sou um dos que aplaudiu
De Dilma a destituição
Crendo que a Lava Jato
Combatia a corrupção
Mas o governo Interino
Assumiu e mudou o destino
Rumo à ruina da Naçao”.
V
“Quando houve a votação
Em dezessete de abril
Dos deputados na Câmara
Vi a salvação do Brasil
Dos comunas se livrando
Para não sei até quando
Fosse até o ano três mil”.
VI
“Neste interim um ardil
Fez água ao governo sério
Que se proclamava ético
Mas submisso ao Império
Pois não escolheu sequer
Nenhum negro ou mulher
Pra compor seu ministério”.
VII
“Isso foi um despautério
De um governo interino
Com a ideologia machista
Que em firula e figurino
Deixou sua máscara cair
Depressa no seu advir
Para o desmonte ferino”.
VIII
“É este agora o destino
De um país pacifista
Nosso gigante Brasil
Visto hoje com má vista
No mundo internacional
Tudo isto é um mau sinal
Do desgoverno fascista’.
IX
“Deixando o rastro na pista
Despertou um reacionário
Que gritava ‘Fora Dilma’
Sem saber que era otário
Uma vez mais enganado
Defendendo o abastado
Contra o irmão operário”.
X
“Fui ferrenho adverário
Na verdade eu fui um bobo
Um coxinha desvariado
Que só apoiava o improbo
Esta é a mágoa que trago
É o justo preço que eu pago
De assistir à Rede Globo”.
XI
“De espreita estava o lobo
Acompanhando o vampiro
Nas trevas e na surdina
Controlando até o suspiro
Com o medo de ser visto
Qual Judas traindo o Cristo
Que orava em seu retiro”.
XII
“Como ex Coxinha eu refiro
A um presidente ladrão
Que conspirou e usurpou
O governo da Nação
E que por ser delatado
Exonerou o advogado
Da Advocacia da União”.
XIII
“Antes porém num senão
Demitiu outros ministros
Que ele próprio os nomeou
Por denúncias de sinistros
Em que estavam envolvidos
Corruptos empedernidos
De toda nação mal vistos”.
XIV
“Deixo aqui outros registros
Que é a minha exortação
Para quem não quer ser vítima
Do engodo ou da enganação
Tal como fui e me arrependo
Só sei que errei mas aprendo
Pra sempre a dura lição”.
XV
“Vejam quanta alienação
Este governo golpista
Por Medida Provisória
Elencando numa lista
Muda toda a Educação
Impondo a toda a Nação
Um retrocesso lobista”.
XVI
“Privilegia o rentista
Que ganha sem trabalhar
Retirando do estudante
Todo o saber e o pensar
Pouco de sociologia
Nada de filosofia
Para a todos alienar”.
XVII
“Aqui estou pra protestar
Contra todo o retrocesso
Eu fui pra rua pedindo
Mais democracia e sucesso
Como ex Coxina consterno
E repudio este Governo
Salve a ORDEM E PROGRESSO”.
I
Vai aqui um depoimento
De um amigo que eu tinha
Ele era um reacionário
De invejar até a vizinha
Como outros desse bando
Fora Dilma ia gritando
Na passiata que ia e vinha.
II
Diz agora este Coxinha
Por demais arrependido:
“Achei que estava na minha
E vejo que fui iludido
Enquanto eu apoiava o ato
Da FIESP e o amarelo Pato
Eu estava sendo é fodido”.
III
“Sinto-me agora aturdido
Bem tarde a ficha caiu
Resta-me chorar agora
Razão tem aquele que riu
De mim naquelas passeatas
Verde-Amarelo em bravatas
Louvando a quem me iludiu”.
IV
“Sou um dos que aplaudiu
De Dilma a destituição
Crendo que a Lava Jato
Combatia a corrupção
Mas o governo Interino
Assumiu e mudou o destino
Rumo à ruina da Naçao”.
V
“Quando houve a votação
Em dezessete de abril
Dos deputados na Câmara
Vi a salvação do Brasil
Dos comunas se livrando
Para não sei até quando
Fosse até o ano três mil”.
VI
“Neste interim um ardil
Fez água ao governo sério
Que se proclamava ético
Mas submisso ao Império
Pois não escolheu sequer
Nenhum negro ou mulher
Pra compor seu ministério”.
VII
“Isso foi um despautério
De um governo interino
Com a ideologia machista
Que em firula e figurino
Deixou sua máscara cair
Depressa no seu advir
Para o desmonte ferino”.
VIII
“É este agora o destino
De um país pacifista
Nosso gigante Brasil
Visto hoje com má vista
No mundo internacional
Tudo isto é um mau sinal
Do desgoverno fascista’.
IX
“Deixando o rastro na pista
Despertou um reacionário
Que gritava ‘Fora Dilma’
Sem saber que era otário
Uma vez mais enganado
Defendendo o abastado
Contra o irmão operário”.
X
“Fui ferrenho adverário
Na verdade eu fui um bobo
Um coxinha desvariado
Que só apoiava o improbo
Esta é a mágoa que trago
É o justo preço que eu pago
De assistir à Rede Globo”.
XI
“De espreita estava o lobo
Acompanhando o vampiro
Nas trevas e na surdina
Controlando até o suspiro
Com o medo de ser visto
Qual Judas traindo o Cristo
Que orava em seu retiro”.
XII
“Como ex Coxinha eu refiro
A um presidente ladrão
Que conspirou e usurpou
O governo da Nação
E que por ser delatado
Exonerou o advogado
Da Advocacia da União”.
XIII
“Antes porém num senão
Demitiu outros ministros
Que ele próprio os nomeou
Por denúncias de sinistros
Em que estavam envolvidos
Corruptos empedernidos
De toda nação mal vistos”.
XIV
“Deixo aqui outros registros
Que é a minha exortação
Para quem não quer ser vítima
Do engodo ou da enganação
Tal como fui e me arrependo
Só sei que errei mas aprendo
Pra sempre a dura lição”.
XV
“Vejam quanta alienação
Este governo golpista
Por Medida Provisória
Elencando numa lista
Muda toda a Educação
Impondo a toda a Nação
Um retrocesso lobista”.
XVI
“Privilegia o rentista
Que ganha sem trabalhar
Retirando do estudante
Todo o saber e o pensar
Pouco de sociologia
Nada de filosofia
Para a todos alienar”.
XVII
“Aqui estou pra protestar
Contra todo o retrocesso
Eu fui pra rua pedindo
Mais democracia e sucesso
Como ex Coxina consterno
E repudio este Governo
Salve a ORDEM E PROGRESSO”.