DELIRIO DE UM RETIRANTE
Para que o justo seja ouvido
A consciência em sobre salto
Brada a favor do oprimido
O silencio fala mais alto
Quando a razão perde o sentido
O poeta escreve sem métrica
As babaquices que a mente expele
O medico receita sem ética
O intelectual arranca apele
O colono planta sem técnica
Sem orçamento e sem receita
Esperando uma boa colheita
Vendo seu gado morrer de sede
O impiedoso sol consumir a rede
Criada pela mãe natureza
O belo manto que a terra veste
Flora fauna biodiversidade
Cadeia que ilustra e alimenta
O homem e animais silvestres
Que o agreste a cidade sustenta
Retirante vai o pobre andarilho
Descalço sem rota deseludido
Perdido de olhar sem brilho
Na longínqua reta segue adiante
Divaga e sonha com o que fora antes!
Nem o silencio o consola mais
Seu amado sertão querido
Desmotivado de coração partido
Ele o deixou para trás
Sua razão perdeu o sentido!
Para que o justo seja ouvido
A consciência em sobre salto
Brada a favor do oprimido
O silencio fala mais alto
Quando a razão perde o sentido
O poeta escreve sem métrica
As babaquices que a mente expele
O medico receita sem ética
O intelectual arranca apele
O colono planta sem técnica
Sem orçamento e sem receita
Esperando uma boa colheita
Vendo seu gado morrer de sede
O impiedoso sol consumir a rede
Criada pela mãe natureza
O belo manto que a terra veste
Flora fauna biodiversidade
Cadeia que ilustra e alimenta
O homem e animais silvestres
Que o agreste a cidade sustenta
Retirante vai o pobre andarilho
Descalço sem rota deseludido
Perdido de olhar sem brilho
Na longínqua reta segue adiante
Divaga e sonha com o que fora antes!
Nem o silencio o consola mais
Seu amado sertão querido
Desmotivado de coração partido
Ele o deixou para trás
Sua razão perdeu o sentido!