JUNHO DO NODESTINO

Poeta Maribondo – cmgtpoeta@yahoo.com.br – 27/05/2016

Os erros foram propositais para mostrar o aspecto matuto da festa junina.

O mês de junho chegô.

Cum ele o festão junino.

Até mermo esse poeta.

Em junho vira menino.

Os matuto nordestino.

Agradece pro São João.

As chuvas e boa colheta

Muito milho pro festão.

Vem logo Santo Antonio.

O Santo dos namorado.

Nos dias doze e treze.

Pelos amante festejado.

Eles faz uma fogueira.

Pras suas adivinhação.

Olha o rosto na bacia.

Cheio de fé e devoção.

A faca na bananeira.

Muita moça vai enfiá.

Pra vê se vê o nome.

De quem ela vai amá.

Logo chega o São João.

De quadrilha e fogueira.

Muitos fogos e de balão.

Animando a brincadeira.

Cum pamonha e canjica.

Cachaça e muito quentão.

Milho assado e mindoim.

Cumpletam nosso festão.

Mais logo chega São Pedro.

Dia vinte e nove avisando,

Termino nossa festa junina.

Alegria e tristeza juntando.

É dele o chaveiro do céu.

A missão do festão acabá.

O nordestino já cumeça.

O próximo junho prepará.

Organizando a nova festa.

No junho do ano que vem.

Muito melho do que essa.

Cum mais alegria também.

Esta é a história de junho.

Um mês de muita alegria.

Qui mexe cum nordestino.

Mês de vida e de eufuria.

Boa festa junina desejo.

Pra todo nosso nordeste.

Cum muita paz e amor.

Pra todo cabra da peste.