VII Circuito do jegue de Sairé - PE
I
Quando vem o São João
Todos já ficam sabendo.
Tem o circuito estupendo
Obra de luta e paixão.
De quem não teme trovão
Nem feiura, lhe faz gago.
Para Obama faz afago
E pede que venha rápido
Que Sairé está florido,
Crente na foto do mago.
II
Agora que baila tango
Dançar baião é moleza.
Montar jegue com destreza
É passeio de carango
Mas se cair, dá calango.
Wladimir vai dar risada
É Putin, sabe de nada.
Posando ao lado da Síria
Vir trajado de Valquíria
Ser raposa na caçada.
III
A você que não conhece
Sairé, pujante senhora,
Venha logo sem demora.
Mês de junho tem quermesse
E São João resplandece.
Ali no sítio Cruzeiro
A fogueira faz braseiro.
Doutor Roberto convida
Pra ver Jegue na corrida
Ou, empacado derradeiro.
IV
No circuito, ano passado,
Um cismou largar de ré.
Nem apelo, candomblé,
Capim ou milho torrado.
Queria pasto e roçado
Mandaram chamar prefeito.
Pediu, mas não teve jeito:
Que celebrem missa ao santo
Para quebrar de vez o encanto
Que o jumento, eu endireito.
V
Gente que Sairé estima:
Fernando na prefeitura
Constrói cidade futura.
Com garra e moral acima
Trabalha, não desanima.
De seu povo não se afasta
Um mandato só não basta,
Pois muito tem prá fazer.
Só não vai fazer chover,
Por adentrar noutra pasta.
VI
Doutor Corrêa é quem diz:
Está descrito na ilíada.
Jegue corre na olimpíada
Nem que demande juiz
Para calar os fuzis.
Chora a queda da pinguela,
Que o desejo desmantela:
Jegue desfilar na praia
Lá em cima daquela raia,
Perto do mar e favela.
VII
Declara sonho de infância,
Ver jegue subir ao pódio.
Na TV, ter episódio,
Ser ator de substância
De pés na fama e elegância.
Do palco, encontrou caminho,
Indo ao Êta Mundo Bom!
Do folhetim ser o bombom
E de tolo, o tal Candinho,
Calou, saiu de fininho.
VIII
Olhe bem o chamamento!
Ele roga por seus préstimos
Seja doado, ou empréstimos.
Do pedido fique atento,
A lista de aviamento:
Ajuda, desparafusa.
Dinheiro, não se recusa.
Apoio tem duas vias:
Divulgue nas travessias,
Das ruas que o jegue cruza.
I
Quando vem o São João
Todos já ficam sabendo.
Tem o circuito estupendo
Obra de luta e paixão.
De quem não teme trovão
Nem feiura, lhe faz gago.
Para Obama faz afago
E pede que venha rápido
Que Sairé está florido,
Crente na foto do mago.
II
Agora que baila tango
Dançar baião é moleza.
Montar jegue com destreza
É passeio de carango
Mas se cair, dá calango.
Wladimir vai dar risada
É Putin, sabe de nada.
Posando ao lado da Síria
Vir trajado de Valquíria
Ser raposa na caçada.
III
A você que não conhece
Sairé, pujante senhora,
Venha logo sem demora.
Mês de junho tem quermesse
E São João resplandece.
Ali no sítio Cruzeiro
A fogueira faz braseiro.
Doutor Roberto convida
Pra ver Jegue na corrida
Ou, empacado derradeiro.
IV
No circuito, ano passado,
Um cismou largar de ré.
Nem apelo, candomblé,
Capim ou milho torrado.
Queria pasto e roçado
Mandaram chamar prefeito.
Pediu, mas não teve jeito:
Que celebrem missa ao santo
Para quebrar de vez o encanto
Que o jumento, eu endireito.
V
Gente que Sairé estima:
Fernando na prefeitura
Constrói cidade futura.
Com garra e moral acima
Trabalha, não desanima.
De seu povo não se afasta
Um mandato só não basta,
Pois muito tem prá fazer.
Só não vai fazer chover,
Por adentrar noutra pasta.
VI
Doutor Corrêa é quem diz:
Está descrito na ilíada.
Jegue corre na olimpíada
Nem que demande juiz
Para calar os fuzis.
Chora a queda da pinguela,
Que o desejo desmantela:
Jegue desfilar na praia
Lá em cima daquela raia,
Perto do mar e favela.
VII
Declara sonho de infância,
Ver jegue subir ao pódio.
Na TV, ter episódio,
Ser ator de substância
De pés na fama e elegância.
Do palco, encontrou caminho,
Indo ao Êta Mundo Bom!
Do folhetim ser o bombom
E de tolo, o tal Candinho,
Calou, saiu de fininho.
VIII
Olhe bem o chamamento!
Ele roga por seus préstimos
Seja doado, ou empréstimos.
Do pedido fique atento,
A lista de aviamento:
Ajuda, desparafusa.
Dinheiro, não se recusa.
Apoio tem duas vias:
Divulgue nas travessias,
Das ruas que o jegue cruza.