UM RANCHO, UM HOMEM E O AMOR
Essa história que eu conto agora
Lá na Mata é algo que existe
Um amor com desencanto aflora
E deixou um homem bem triste
Pois cada cabeça é um mundo
Como diz um certo ditado
E com um sentimento profundo
Tem um homem na Mata calado
No mesmo um grande dilema
Que na sua cabeça surgiu
Seu mundo virou um problema
E a razão da sua mente saiu
E assim eu começo dizendo
De um fato que houve por lá
Que se pôs o mesmo fazendo
Pra poder um trocado ganhar
No passado em Feira da Mata
Beber água só de cacimbão
Com um sal que ata ou desata
Foi preciso arrumar solução
Água doce passando bem perto
Sobre pedras num rio a molhar
E um homem sujeito esperto
Nordestino no jeito de olhar
Resolveu fazer o mais certo
Foi pro rio água doce puxar
Trouxe água acabando o deserto
Da água doce que estava a faltar
E a sede do povo matava
Água doce puxando de lá
E com os bois a mata adentrava
Para água do rio ir puxar
Conto agora um momento ligeiro
Zé do RANCHO encontrou solução
Conheceu o seu Nelson Pinheiro
Grande homem de bom coração
Era jovem e num belo dia
Para milho duma roça quebrar
A seu Nelson o mesmo pedia
Pois queria um dinheiro ganhar
O trabalho seu Nelson lhe deu
Pra poder o mesmo ajudar
E uma grande amizade cresceu
Para vida de um homem mudar
Zé do RANCHO a Nelson pediu
A carroça de bois pra usar
E a cidade de água supriu
Muitas idas e vindas por lá
Zé do RANCHO na sua essência
Nos transmite tristeza e bondade
E um doutor mostrou sua decência
Para ZÉ pedindo homenagem
No poema o amor prolifera
Pretendendo que o ZÉ desenfade
E do árabe leopardo ou pantera
Significado e origem de FHAD
Um doutor que admira o Zé
É pra o mesmo uma figura real
E o poeta ver isso com fé
Sendo FHAD um cara legal
Um advogado que busca razão
Para ele é uma coisa emblemática
Se apega em obter solução
Para o Zé sair da problemática
Vem do RANCHO o apelido do Zé
Esse nome surgiu natural
Virou dupla com uma mulher
Mariazinha foi quem lhe fez mal
Mas do RANCHO lembramos comida
Juntamente lembramos do sal
Pois o mesmo é o tempero da vida
E pra DEUS elimina o mal
Zé do RANCHO na vida um mistério
Uma mulher conseguiu lhe mudar
Mas existe outro fato mais sério
Duma cobra que eu vou relatar
Zé do RANCHO a mulher e a cobra
Zé do RANCHO e Mariazinha
Eu agora explico essa dobra
Pois o RANCHO virou uma casinha
O amigo na Mata entrava
Na cabeça a sua paixão
Duma cobra levou uma picada
E seu Nelson foi a salvação
Pois o mesmo foi quem socorreu
Pro hospital ligeiro levou
E da cobra o Zé não morreu
Mas da vida perdeu o AMOR
A mulher que o mesmo amava
Como a cobra também lhe picou
No seu peito a dô arrasava
E a cabeça do mesmo virou
Pois o pai da mulher não queria
Como genro o Zé aceitar
E por isso a Mariazinha
Esse amor resolveu acabar
Depois disso não é mais o mesmo
Muita coisa não sabe falar
Pois jogou sua vida a ermo
A mulher que ele estava a amar
A primeira peçonha uma cobra
Que do Zé quase a vida tirou
A segunda o veneno da corda
Do feitiço da perda do amor
Zé do Rancho procurou no roçado
Um lugar para a corda amarrar
E num toco com um laço bem dado
Pois a corda pra se enforcar
Mas o toco não era de uma galho
Na verdade era um tronco no chão
É a cobra que tem o chocalho
Mas na corda o chocalho é a mão
A outra ponta botou no pescoço
E uma carreira se pôs a tomar
Imagine então o esboço
Deste fato a se desenhar
Ao correr a corda esticava
E num tombo o Zé ia pro chão
Pra o Zé nada se explicava
Só morrer pra achar solução
Nessa luta o dia ficou
Desta forma tentou se enforcar
E no fim do dia cansou
Só restando pra casa voltar
E trancado no seu próprio mundo
ZÉ do RANCHO da vida abstém
E no álcool um gosto imundo
Da mulher que lhe fez de refém
Mas ao mundo ele trás alegria
Com a figura folclórica de ser
Em sua fala transmite magia
Com mania está sempre a dizer
Hein nên! É uma modinha
Hunrum! Está a fazer
É doce!!! Rapadura ou farinha
Do RANCHO o ZÉ vai dizer
Essa história que eu conto agora
Lá na Mata é algo que existe
Um amor com desencanto aflora
E deixou um homem bem triste
Pois cada cabeça é um mundo
Como diz um certo ditado
E com um sentimento profundo
Tem um homem na Mata calado
No mesmo um grande dilema
Que na sua cabeça surgiu
Seu mundo virou um problema
E a razão da sua mente saiu
E assim eu começo dizendo
De um fato que houve por lá
Que se pôs o mesmo fazendo
Pra poder um trocado ganhar
No passado em Feira da Mata
Beber água só de cacimbão
Com um sal que ata ou desata
Foi preciso arrumar solução
Água doce passando bem perto
Sobre pedras num rio a molhar
E um homem sujeito esperto
Nordestino no jeito de olhar
Resolveu fazer o mais certo
Foi pro rio água doce puxar
Trouxe água acabando o deserto
Da água doce que estava a faltar
E a sede do povo matava
Água doce puxando de lá
E com os bois a mata adentrava
Para água do rio ir puxar
Conto agora um momento ligeiro
Zé do RANCHO encontrou solução
Conheceu o seu Nelson Pinheiro
Grande homem de bom coração
Era jovem e num belo dia
Para milho duma roça quebrar
A seu Nelson o mesmo pedia
Pois queria um dinheiro ganhar
O trabalho seu Nelson lhe deu
Pra poder o mesmo ajudar
E uma grande amizade cresceu
Para vida de um homem mudar
Zé do RANCHO a Nelson pediu
A carroça de bois pra usar
E a cidade de água supriu
Muitas idas e vindas por lá
Zé do RANCHO na sua essência
Nos transmite tristeza e bondade
E um doutor mostrou sua decência
Para ZÉ pedindo homenagem
No poema o amor prolifera
Pretendendo que o ZÉ desenfade
E do árabe leopardo ou pantera
Significado e origem de FHAD
Um doutor que admira o Zé
É pra o mesmo uma figura real
E o poeta ver isso com fé
Sendo FHAD um cara legal
Um advogado que busca razão
Para ele é uma coisa emblemática
Se apega em obter solução
Para o Zé sair da problemática
Vem do RANCHO o apelido do Zé
Esse nome surgiu natural
Virou dupla com uma mulher
Mariazinha foi quem lhe fez mal
Mas do RANCHO lembramos comida
Juntamente lembramos do sal
Pois o mesmo é o tempero da vida
E pra DEUS elimina o mal
Zé do RANCHO na vida um mistério
Uma mulher conseguiu lhe mudar
Mas existe outro fato mais sério
Duma cobra que eu vou relatar
Zé do RANCHO a mulher e a cobra
Zé do RANCHO e Mariazinha
Eu agora explico essa dobra
Pois o RANCHO virou uma casinha
O amigo na Mata entrava
Na cabeça a sua paixão
Duma cobra levou uma picada
E seu Nelson foi a salvação
Pois o mesmo foi quem socorreu
Pro hospital ligeiro levou
E da cobra o Zé não morreu
Mas da vida perdeu o AMOR
A mulher que o mesmo amava
Como a cobra também lhe picou
No seu peito a dô arrasava
E a cabeça do mesmo virou
Pois o pai da mulher não queria
Como genro o Zé aceitar
E por isso a Mariazinha
Esse amor resolveu acabar
Depois disso não é mais o mesmo
Muita coisa não sabe falar
Pois jogou sua vida a ermo
A mulher que ele estava a amar
A primeira peçonha uma cobra
Que do Zé quase a vida tirou
A segunda o veneno da corda
Do feitiço da perda do amor
Zé do Rancho procurou no roçado
Um lugar para a corda amarrar
E num toco com um laço bem dado
Pois a corda pra se enforcar
Mas o toco não era de uma galho
Na verdade era um tronco no chão
É a cobra que tem o chocalho
Mas na corda o chocalho é a mão
A outra ponta botou no pescoço
E uma carreira se pôs a tomar
Imagine então o esboço
Deste fato a se desenhar
Ao correr a corda esticava
E num tombo o Zé ia pro chão
Pra o Zé nada se explicava
Só morrer pra achar solução
Nessa luta o dia ficou
Desta forma tentou se enforcar
E no fim do dia cansou
Só restando pra casa voltar
E trancado no seu próprio mundo
ZÉ do RANCHO da vida abstém
E no álcool um gosto imundo
Da mulher que lhe fez de refém
Mas ao mundo ele trás alegria
Com a figura folclórica de ser
Em sua fala transmite magia
Com mania está sempre a dizer
Hein nên! É uma modinha
Hunrum! Está a fazer
É doce!!! Rapadura ou farinha
Do RANCHO o ZÉ vai dizer