CIBALENA
Quem é Joaquim Messias?
Vocês sabem me dizer?
Lembrando do Ceará
Sob um sol de arder
Um homônimo trago de lá
Pra esse fato entender
Fortaleza tem belezas
Boa música retrata
O autor e sua destreza
Coisa exótica relata
E com muita esperteza
O nó ata ou desata
Pois através de outra nobreza
Que em tal música faz falta
Um humorista que graceja
Dentro de um ônibus em voz alta
É que conto essa proeza
Na poesia que exalta
Vai e vem cantando rima
Faz sorrir o cidadão
Transformando todo clima
Dentro de uma lotação
Todo mundo se anima
Transbordando atenção
Espalhando alegria
Para a vida melhorar
E faz isso todo dia
Neste ônibus circular
Esbanjando simpatia
No sofrido Ceará
E agora eu lhe digo
Pra acabar com essa ânsia
CIBALENA é um amigo
Que relato com constância
Neste versos que eu sigo
Lhe mostrando a importância
Ciba lá de Fortaleza
Que citei só por lembrança
É homônimo em grandeza
Pela mesma importância
Pois tem mesma natureza
Na proeza de criança
CIBALENA lá da Mata
Outro amigo de valor
Humildade arremata
Homem grande de pudor
Verdadeiro diplomata
Um guerreiro lutador
O CIBA lá do Ceará
Parece muito com o de cá
Pois se você quiser sorrir
É só do mesmo se lembrar
Pelo jeito de falar
Aspecto físico e andar
Por transmitir muita alegria
Parece até um DOM que há
Sua presença contagia
Com a alegria do olhar
Seu apelido essa poesia
Cada estrofe vai focar
Joaquim o CIBALENA!
Para o vulgo explicar
Certo dia numa senda
Estava o gado a tocar
E um fato virou lenda
Para alcunha impregnar
Na cabeça uma moenda
Sob um sol de escaldar
Pra acabar essa contenda
Um remédio foi tomar
Numa ideia estupenda
Para em seguida retomar
Lá na casa do seu tio
Ele parou pra relatar
Pro cavalo deu Psiu
Com a cabeça a martelar
Tinha visitas e não viu
E para o tio foi lamentar
Quando um remédio ele pediu
Para cabeça melhorar
Muita risada ele ouviu
Pelo seu jeito de falar
O povo todo alí sorriu
Difícil foi de controlar
"Me dê uma CIBALENA,
Quero essa dor tratar"
E os que viram aquela cena
Lhes restavam registrar
Para depois virar poema
E alegria do lugar
Resolvendo este problema
Retornou pro seu labor
Levou o gado à tramontana
Pois a dor logo passou
E o remédio foi o tema
Que a fama em si pegou
E depois de vários dias
Na cidade foi andar
Da roça se despediu
E na Mata foi estar
Feira da Mata acolheu
Mais um filho no seu lar
E as visitas do seu tio
Quando viram ele chegar
Ao lembrar do seu feitio
Se puseram a comentar
Daquela cena lhes surgiu
Boas risadas pra lembrar
Venham todos logo ver
Quem chegou neste instante
Por o nome não saber
O começo e o restante
Se puseram a dizer
Uma coisa no instante
Meu amigo é um prazer
CIBALENA alivia
Nós lembramos de você
Na peleja aquele dia
Com a cabeça a doer
Mesmo assim você sorria
Lhe chamaram CIBALENA!
Aceitou isso normal
Não criou nenhum problema
Por ser um cara legal
EVANGELISTA esse dilema
Desvendou bem natural
Por se tratar de um bom tema
Escreveria um jornal
Neste cordel de CIBALENA
A alegria é nornal
E desvendando esse dilema
Eu acrescento no final
E resumindo esta poesia
Com alegria eu vou dizer
Para guardar o grande amigo
E nunca mais lhe esquecer
Seja no sol ou num abrigo
Você precisa precaver
Se tem muito a fazer
Para a dor não ser problema
Na alegria ou na tristeza
Na labuta e no lazer
É só tomar CIBALENA
Quando a cabeça doer.