Tinha ele que ser doutor.

Peço agora licença

Pra declamar um cordel!

A devida data vênia

Do amigo Samuel

E também de dona Adna

Sua esposa amada.

A inspiração, lá do céu!

Este menino do rio,

Nascido no rio maior,

Quebrou pedra, passou frio;

Viveu em tempo pior.

Se hoje tem um padrão,

Se na vida ele é patrão,

Custou-lhe muito suor.

Abraçou a medicina

Com amor e devoção.

Salvar vida era sua sina,

Do fundo do coração.

Foi feliz nessa alegria:

Escolheu radiologia.

Nas imagens, a emoção!

Por aqui, foi o nosso Abreu,

Tamanho pioneirismo!

Foi assim que transcorreu:

Com afinco e altruísmo,

Muita fé e muito amor.

Tinha ele que ser doutor...

Nas terras do malandrismo.

Homenagem pelo 69º aniversário do amigo Samuel Castiel.