QUEM ÉS TU PERANTE DEUS?
Milhões de verbas nos bolsos
Casas no ar,
E onde ninguém chegou,
Mas sente dor nos ossos
Chora e sorri
Pior que o idoso teme a morte
Perante Deus não és nada, não és forte
Se estás de pé graças as Graças do Pai,
Lembra-te o que sobe também cai,
O que entra, sai
O que tens se não estiver para o bem do povo
Nada serve,
Te igualas àquele indigente que nunca nada teve
Pertences ao reino de belzebu
Mas o que tens de riqueza,
Provem da natureza,
Somente a Deus pertence o que está na natureza
Julgar-se rico, não esbanjar
As verbas em carros por vezes jibóias,
Julgar-se rico não é apenas comer bem, dormir e vestir
Julgar-se rico é ter no peito o amor,
É pegar nas verbas e dar sorriso a uma criança,
É garantir um lar ao que não tem,
É vestir os nus,
É alimentar os famintos,
É saciar os sedentos,
Julgar-se rico é ser melhor
Sem que seja preciso ser maior,
É gastar sem recompensas,
Queres saber? Conheces o Jó?
Visita-o nas páginas do Livro que na tua biblioteca é um enfeite
Cuspirá no teu rosto aquele a quem hoje cospes
Também rasgará as tuas vestes,
Serás derrubado pelas pestes.
19.10.2015