SÓ CHORA QUEM NÃO MAMA
I
Depois da era Sarney,
O marimbondo de chama,
Do “é dando que se recebe”
Que a mãe-pátria proclama,
Agora está em vigor
O “só chora quem não mama”.
II
Quem afirmou foi Milena,
Com o ar de histrionismo,
Uns cinco quilos de úbere,
Cheia de patriotismo,
Virando a primeira-dama
Do ministro do Turismo.
III
Leite é o que não vai faltar,
Só quem é besta reclama,
Alessandro vive rindo,
Na sala, cozinha e cama
E, como disse Milena:
O choro é de quem não mama.
IV
Eu ando meio fraquinho,
Não posso nem me bolir
Que dói as pontas dos dedos,
Nem sei se é beribéri
Milena, diga ao ministro,
Que eu também quero sorrir!
V
Dilma está pela tabelas,
Dizem que é falta de gás,
A oposição acunhando,
Na dianteira e por trás.
Quem quiser que se deleite,
Se for por falta de leite,
O governo não cai mais!