De carona no cordel
Incursões à sala do cumpadi Airam, sempre rendem interações.
Um velório animado
No velório do Romeu
um homi bem afamado
Pai do Zé e do Tadeu
dois rapaiz bem assanhado.
Teve bailão e cerveja
ninguém ficô no hora veja
foi um velório falado.
Em vida o seu Romeu
abocanhava as donzela
Também o fio Tadeu
levô muitas pra panela.
De franga ele as chamava
De todas ele abusava
com a mesma churumela.
Seu Romeu foi enterrado
O Tadeu foi pra prisão
e o dele tá guardado
por tanta judiação.
O Zé responde processo
por bebida e por excesso
e é um grande canastrão.
Para o texto: Forró na sentinela
De: Airam Ribeiro
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Chiquita foi pro espaço
Cumpadi, si eu num subesse
teu amô pela cumadi
diria cocê padece
di uma grandi sodadi.
Sei qui é amô fraternal
qui é um caso especial
Nascido da amizadi.
Probezinha da Chiquita
entregou-se à cachaçada
Uma menina bonita
perdeu a vida por nada.
O qui faiz a tar cachaça
conduz tudo à disgraça
fartô sê acunselhada.
A Chiquita agora vevi
num lugá bem deferente
lá é tudo muito brevi
mais ela istá contente.
Mora num canaviá
numa Istrela ispeciá
e pras alma a pinga servi...
Para o texto: Ficô pra mim a sodade, derna qui morreu
Chiquita
De: Airam Ribeiro
A interação do do poeta Christiano Nunes. Um abraço poeta,
KKKKKK.... muito belo e divertido. Até o morto deu risada....
Ao vela o tar defunto
Mariazinha ficou afoita
Agarrô o macho pela junta
Nele deu até uma açoita
Só se ouví os gemidos
Daqueles dois atrevidos
Escondidos atráis da moita.
A interaçao do poeta e amigo Jacó Filho. Um grande abraço amigo caro,
Ao vela o tar defunto
Mariazinha ficou afoita
Agarrô o macho pela junta
Nele deu até uma açoita
Só se ouví os gemidos
Daqueles dois atrevidos
Escondidos atráis da moita.
A interaçao do poeta e amigo Jacó Filho. Um grande abraço amigo caro,
No sertão se bebe o defunto,
Enquanto carpideiras choram...
Nos velórios até se namoram,
E os homens chegando junto,
Nem parente toca no assunto,
E do que foi, todos ignoram...
Dizem só que é passamento,
Mas se nascer um casamento,
Todos os presentes aprovam...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Enquanto carpideiras choram...
Nos velórios até se namoram,
E os homens chegando junto,
Nem parente toca no assunto,
E do que foi, todos ignoram...
Dizem só que é passamento,
Mas se nascer um casamento,
Todos os presentes aprovam...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...