larguem o osso
No Congresso um alvoroço.
Briga velho, briga moço.
Todos brigam pelo osso,
Um ossinho de pescoço.
No Alvorada a presidente
Prometendo dar presente
Para aquele descontente
Do Partido dissidente.
No Jaburu, o seu Vice traiçoeiro,
Em surdina e bem ligeiro
Do barco pulou primeiro
Levando o Partido inteiro.
No Hotel, Lula segue articulando.
O seu cargo aguardando.
E Gilmar procrastinando,
Assim a posse adiando.
Na Câmara, Dudu Cunha manobrista,
Sem ter punição em vista,
Comemora a conquista
De Maioria na lista.
Calheiros lá no Senado
Vai esperando sentado
O desfecho anunciado
Do ‘Impedimento’ acertado.
E no Brasil o alvoroço
Da briga pelo tal osso
Deixa o País nesse fosso
Mergulhado até o pescoço.