RESPOSTA AO CORDEL, "ESCRAVO DA SAUDADE", de Ramon do Mocambo.
A saudade é cruél, e é doída;
por sí só, faz presente, é verdadeira,
e por vezes, nos fustiga a vida inteira,
quase sempre incurável, essa ferida...
Mas seguimos, pois é cara nossa vida;
é presente do Divino, do Eterno, e
com certeza, lá em cima em um caderno,
nosso prêmio foi listado e nos espera.
Se hoje o sol nos parece uma quimera,
Ele chega, pois nem sempre foi inverno!
(Zé Roberto)