A SAGA DO CURISCO.

Vou contar-lhes um causo da roça,

Num Cordel desenfreado,

Que se sucedeu numa palhoça,

Com um cabra do Curriscado,

Também conhecido por Curisco,

Pois em nada via risco,

O medo em seu caderno não era conjugado.

Qualquer boi brabo ele montava,

Cavalo chucro não tinha perdão,

Eram alguns minutos de guerra brava,

Para ele ser dono da situação,

Até bode matreiro ele domesticava,

Moleza pros bichos Curisco não dava,

Era o Rei do Roçado, Chefe da Seção.

Então foi um dia que o inusitado aconteceu,

Para todos a surpresa, um verdadeiro espanto,

Curisco, a fera, se escafedeu,

Nunca mais voltou naquele Recanto,

Dentro da casa onde ele adormeceu,

Colocaram um monstro horrendo em seu velho manto,

Curisco com o Curriscado se locomoveu,

Como uma locomotiva, a suplicar para seu santo,

Que lhe salvasse a vida ou que desse quebranto,

Naquela barata que lhe apareceu.

Por: Jaymeofilho.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 22/02/2016
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