Clássicos da Alma
Galeria permanente
Num passeio inocente
Sem nenhuma pretensão
A mente e o coração
Por acaso se encontraram
Ele pura emoção
Sem especifica razão
Se encantou por um quadro
A mente olhou de lado
Como se fosse um jargão
Normalmente se entendiam
Um cedia, o outro também
Porém sua altivez
Só que o coração mantém
E insiste desta vez
Ela, como era de praxe
Explicou: isso é só arte
Não convém se encantar
Baixe sua expectativa
E desvie esse olhar
Numa réplica fulminante
O coração flamejante
Acelerou seu pulsar
Deu alguns passos adiante
E se pôs a declamar
Eram versos e mais versos
Exprimindo seu carinho
Sem notar estar sozinho
Pois a obra ali tão perto
Se limitava a lhe olhar
A mente se articulava
Se enchia de argumentos
Garimpando externava
Experiências passadas
Pra minimizar o evento
Falava do desconforto
De tamanha falação
Que obra não entende nada
Sem falar na queimação
Que o filme propiciava
Mas o coração é burro
Inocente e romântico
De calcular declinava
E envolto no próprio canto
Declamava seu encanto
Foi quando nesse interim
Ouve-se o que parece ser
O curador do lugar
Que nem souberam onde está
Sua voz pra esclarecer
Mas parecia sair
Direto daquela obra
Tal o vínculo a fluir
Teses que a mente se esforça
Sem contudo discernir
Para não mais descrever
Final feliz sem saber
Coração e mente esquecem
Quem afinal prevalece
Quem ganhou quem vai perder
Há quem fale com os pássaros
Com as plantas e animais
Outros lidam com contato
Com o concreto que lhe é tátil
Coisas mais materiais
O curador emudece
A tela ali permanece
E a mente acompanha o irmão
O insistente coração
Na emoção que lhe acomete
Galeria permanente
Num passeio inocente
Sem nenhuma pretensão
A mente e o coração
Por acaso se encontraram
Ele pura emoção
Sem especifica razão
Se encantou por um quadro
A mente olhou de lado
Como se fosse um jargão
Normalmente se entendiam
Um cedia, o outro também
Porém sua altivez
Só que o coração mantém
E insiste desta vez
Ela, como era de praxe
Explicou: isso é só arte
Não convém se encantar
Baixe sua expectativa
E desvie esse olhar
Numa réplica fulminante
O coração flamejante
Acelerou seu pulsar
Deu alguns passos adiante
E se pôs a declamar
Eram versos e mais versos
Exprimindo seu carinho
Sem notar estar sozinho
Pois a obra ali tão perto
Se limitava a lhe olhar
A mente se articulava
Se enchia de argumentos
Garimpando externava
Experiências passadas
Pra minimizar o evento
Falava do desconforto
De tamanha falação
Que obra não entende nada
Sem falar na queimação
Que o filme propiciava
Mas o coração é burro
Inocente e romântico
De calcular declinava
E envolto no próprio canto
Declamava seu encanto
Foi quando nesse interim
Ouve-se o que parece ser
O curador do lugar
Que nem souberam onde está
Sua voz pra esclarecer
Mas parecia sair
Direto daquela obra
Tal o vínculo a fluir
Teses que a mente se esforça
Sem contudo discernir
Para não mais descrever
Final feliz sem saber
Coração e mente esquecem
Quem afinal prevalece
Quem ganhou quem vai perder
Há quem fale com os pássaros
Com as plantas e animais
Outros lidam com contato
Com o concreto que lhe é tátil
Coisas mais materiais
O curador emudece
A tela ali permanece
E a mente acompanha o irmão
O insistente coração
Na emoção que lhe acomete