José da Alegria

Vou contar uma história

Em forma de poesia,

Guarde na sua memória

Pra não esquecer, um dia,

Pode gravar se quiser,

A história é de José,

O José da Alegria.

Ganhava na simpatia

Para todos do local,

Somente rindo, vivia,

Eu nunca vi José mal

Nem reclamando da vida,

Figura bem conhecida

Da zona, zona? Rural.

No bolso, pouco "cacau",

Mas no rosto, muito riso.

Detestava o homem mau,

Nunca dava prejuízo,

Quando podia, ajudava,

Até conselhos, Zé dava,

Homem de muito juízo.

Homem pobre, sempre liso,

Contudo, nem parecia,

Enchia laje de piso

E nem careta fazia,

"Sou servente de pedreiro,

Eu ganho pouco dinheiro,

Mas sou alegre, dizia".

Zé jogou na loteria

Certo dia e acertou,

Zé ganhou, mas quem diria!

Pois logo se "transformou",

Só com poucos, Zé falava,

Os sorrisos que Zé dava

O dinheiro os enterrou.

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 23/11/2015
Código do texto: T5457722
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