DEPOIS DO ATO CONCRETO

José Agripino Maia,

Fala com muita altivez,

E jura que nunca teve,

Uma atitude canalha,

Agora a investigação,

Nos dirá o que ele fez.

Depois do ato concreto,

Não se desfaz o feitiço,

Não permite o universo,

Esta ordem de delitos,

Não cometa o incesto,

Para não morrer aflito.

A mulher que se antecipa,

A mutação desordenada,

Que dar origem ao câncer,

Nas Mamas tão desejadas,

O mal pior ela evita,

Pois não será amputada.

Cunha já comeu a carne,

Agora se apega ao osso,

Mas pode mudar de idéia,

Se tudo ficar insosso,

Denúncias a todo hora,

Lhe acarretam desgostos.

Cunha tenta manobrar,

Retardar o seu processo,

Para a coisa não andar,

E ele obter progressos,

Deseja retirar do Moro,

Deslocar a outro egrégio

A reforma do estado,

Não passa de enganação,

Ninguém mexe neste bolo,

Que fomenta a corrupção,

A sociedade trabalha,

Quem usufrui é o ladrão.

O atoleiro é profundo,

Mas o Brasil tem poder,

Basta seu povo querer,

E retirar estes imundos,

Que não sabem proceder,

Para esta nação crescer.

Este país vive o CAOS,

O poder está viciado,

São tantos investigados,

Investigando também,

Parece conto de fadas,

Ou é o maldito desdém

Vamos limpar o Brasil,

Acabar a pasmaceira,

Coisa assim nunca se viu,

Caímos na pirambeira,

Governantes desonestos,

Virou fatos corriqueiros.

Pizzolato ganhou tempo,

Mas a papuda o espera,

Seus delitos do passado,

Agora os desesperam,

Nada mais podes fazer,

Vais pagar tuas quimeras.

Gleisi tem bom coração,

Mas isto não absorve,

Quem cometeu infração,

Se lamentar não resolve,

Deixe então o TCU,

Externar seu longo voto.

A nossa suprema corte,

O magistrado Luiz Fux,

Sinalizou o bom senso,

Num ato que repercute,

Deixando seguir em frente,

A analise dos absurdos.

As contas do executivo,

Com falhas na execução,

Precisam da aprovação,

Do poder legislativo,

Mas antes é o TCU,

Que implementa seu crivo

A sociedade Brasileira,

Hora vive uma endemia,

De prover à má conduta,

Para lograra-se regalias,

Isto atinge governantes,

O despudor os contagiam.

(Miguel Jacó)

09/10/2015 09:39 - Jacó Filho

Fizeste um fiel retrato,

Do país que morde a isca,

E governam muitas biscas,

Craques em estelionatos...

Mas agora seus mandatos,

Em caráter irrestritos,

Estrebucham-se aos gritos,

Tal foi pego o Pizzolato...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: DEPOIS DO ATO CONCRETO (T5407853)

Bom dia nobre alfaiate das letras Jacó Filho, obrigado pela incisiva interação, aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.

LUSO POEMAS.