Um planeta doente
Airam Ribeiro 22/09/2015
Nosso planeta ta doente
Disso eu estou ciente
Doença de toda natureza
Derna as governança
Dona de muita ganança
Do podê, das realeza.
A predominança da fome
Qui ta cauzano este homem
Este homem, digo o ser
Qui na terra fez moradia
Pra viver de covardia
De só pensá em só ter.
Matam tudo pela frente
Deixam o planeta doente
E até ele, o dito homem
Destrói tudo sem comporta
Sem pensá que um dia à porta
Baterá a sede e a fome!
As matas da Amazônia
Ta nos cauzano insônia
E a cada ano só pióra
As árvore arrancano
Só pra ir se arranxano
Ninguém vê uma mióra.
Vejo inté nas capitá
As nossas vista inxergá
Uns tamanho arranha-céu
É o espaço dos animais
Qui de tanto corrê atrais
Ta viveno de déu em déu.
Tacaru no xão o cimento
Fazeno o aquecimento
Na cidade é só quintura
Nun dão valô aos jardim
Para cantá os passarim
E trazê pra se a frescura.
A poluição é doidêra
Nun tem água na tornêra
Mas o rio ta transbordano
De descargas dos banhêro
Desce pro rio, e é dizispero
Ta cum sede o ser humano!
O sol esta muito quente
A terra está ardente
Só se vê evaporação
Que esvazia os açude
E o ser humano qui se cuide
Só vai beber o pó do xão.
O Planeta ta xêi de miséria
De verme, de baquitéria
De políticos enganadô
De gente que é ladrão
Que rouba a fé dos irmão
Com rótulo de bom pastô.
E o fogo sobe a xapada
Deixano a flora queimada
Qui tudo vira carvão,
E a fumaça vai subino
Que o ar tão pequenino
Se transforma em poluição.
E o pogreço dos governante
Vai cresceno nun instante
Destruino tudo, porque?
Sem olhar para o futuro
Eles vivem no escuro
Para o desastre não ver!
O câncer ta aí sem solução
Sem ajuda da nação
Para o remédio o destruir
Enquanto pra bomba nuclear
Tem dinheiro pra fabricar
Pois as guerras estão por vir!
E aí haja destruição
Feita sem compaixão
E o planeta que se lasque!
A bomba então esplodindo
Tudo no xão vai sumindo
Isso, no próximo ataque!
Dinheiro pra tanques de guerra
E pra mais armas na terra
Só não pra combater a fome
Tem região que só couro e osso
Do pé até o pescosso
Sem alimento é o nome.
É uma doença sem cura
Pois até lá nas altura
Tem o lixo espacial
De satélite desgovernado
De foguetes enferrujado
No espaço sideral.
O homem pensa que tem asa
Com o grande apoio da NASA
Vão sujando fazendo arte
Com o planeta terra doente
Agora já acha conveniente
Sujá o planeta marte.
Em toda parte que fô
Está faltando na terra o amô
Ao combate da pobreza
O ser humano esqueceu
De lembrar o Deus seu
Essa é a única certeza.
Esse Deus que é meu e seu
Que o livre arbítrio nos deu
Por ser Ele Onipotente
O Planeta é a plantação
Plante o bem é a questão
Tendo o amô como semente.