Quem Soprava Ventos Fracos O Vento Forte O Levou

Meu ventilador sumiu

Ninguém nunca o encontrou

Com muito calor, estou

Há tempo, não tenho frio

Não me deu mais arrepio

A mulher o procurou

Eu acho que ela falhou

Não procurou nos buracos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Sempre teve mais vigor

Os ventos da natureza

Disso, pode ter certeza

Jamais respeita o calor

Funciona sem motor

Nunca se desmantelou

Ninguém nunca o consertou

Destruiu muitos barracos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Duma forte ventania

Todos querem se livrar

Ninguém nunca quer voar

Assim, é entrar em fria

Vento causa maresia

Fraquinho, com ele, estou

Mas forte, pra longe'u vou

Não quero catar cavacos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Não me leva o vento leve

O leve'u posso levar

Levo pra qualquer lugar

O leve, sempre me serve

A natureza, preserve

Sigo'o conselho que'u dou

Um vento forte deixou

N'uma cidade, só cacos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Os poetas Stelo Queiroga e Carlos Celso Carcel abrilhantaram minha página com as seguintes interações:

Embarcando em muitas naves

Não sei qual a preferida

Talvez a mulher querida

Que meu trajeto encontrou

Forte vendaval soprou

Quase caí em buracos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Carlos C. Carcel.

Pode ter sido algum rato

Que aproveitou o momento

E levou seu catavento

Pra cela do Lavajato

Pois o mormaço é um fato

E a coisa lá enquentou

Moro bem trancafiou

Esta turma de velhacos

QUEM SOPRAVA VENTOS FRACOS

O VENTO FORTE O LEVOU.

Meu conterrâneo Stelo Queiroga.

Agradeço pelas excelentes interações!

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 11/07/2015
Reeditado em 12/07/2015
Código do texto: T5307789
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