Frei Dimâo retorna, colérico
Os costumes recantistas
andam assaz depravados
se quereis lhes dou as pistas
nomeando todos pecados
O namoro de portão
que há muito lhe proibi
pois leva à agarração
é o que mais se vê porraqui
Eu também já combati
o tal namoro de paiol
mas foi Nanda que lá vi
louca por um arrebol
De Monay perdeu o rumo
de tanto ir a Kathmandu
e hoje vive é do consumo
dos ovos de seu tsuru
Também anda displicente
aquela irmã perseGuida
diz que faz beneficente
porém é seu meio de vida
As facuretes se tresmalharam
e da manada, foi um estouro
e todas elas se prostaram
defronte o bezerro de ouro
Wramos fechou seu barraco
onde saraus promovia
mas temo que aquele velhaco
só andava atrás de orgia
A dama dos pequizais
vivendo das madrugadas
nem em rezar pensa mais
sa...pecando às toneladas
Minhas surradas batinas
já não tenho quem costure
o xodó dessas meninas
é rodear um tal Facuri
Helena viva a poetar
indiferente ao meu clamor
verso não vai alimentar
muito menos dar pudor
Meu grosso círio apagou
e se busco u´a sopradeira
na maior certeza estou
apenas achopadeira...
Dunga e sua meninada
que se acham sob exame
baixaram o Peru de entrada
mas rumo a novo vexame
A vida anda uma carestia
que todo dia se filma
ministrança na maior orgia
sob a regência de Dilma
Se não vier um lava-jato
ou mensalão que seja
boto pirão no meu prato
e logo fecho esta igreja
Restará o nu cajado
que me ajudou nas andanças
e precisa ser osculado
pra renovar as esporranças