BORDÃO DA VIOLA NORDESTINA

Eu nasci lá pelas Minas Gerais

Numa cidade que é Resplendor

Plena de luz, rio, sol e calor

Não tinha livros, mas cafezais

Milho de roça e canto de pardais

Mas desde pequeno vi minha sina

Viver poesia que a vida ensina

Nas lições que nos dá a natureza

E quero mostrar também a beleza

Do bordão da viola nordestina.

Hoje eu vivo aqui em Parnamirim

Buscando ser cada vez mais poeta

Na cantoria a vida se completam

E tem o cheiro doce do alecrim

Dou graças a deus por eu ser assim

Pois a poesia me alucina

E o cordel também sempre me fascina

E então eu sigo a vida com leveza

E quero mostrar também a beleza

Do bordão da viola nordestina.

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Essas duas estrofes de décimas foram feitas a partir de um mote

de um amigo poeta cordelista de Parnamirim, José Acaci Rodrigues,

que hoje é o Presidente da Academia Norte-Riograndense de Cordel.

O mote era o seguinte:

"Eu cresci inspirado na beleza

Do bordão da viola nordestina."

Como eu sou mineiro, tive que adaptar o mote.

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INTERAÇÃO

Você é da cidade Resplendor

Mas eu sou aqui de Campina Grande

O cordel aqui sempre se expande

Aqui tem cordelista cantador

Aqui também tem bom declamador

Antes de cantar, a viola afina

Cantam pra moço, velho, pra menina

Tocam, cantam, com bastante destreza

EU CRESCI INSPIRADO NA BELEZA

DO BORDÃO DA VIOLA NORDESTINA.

(TIAGO DUARTE)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 18/05/2015
Reeditado em 19/05/2015
Código do texto: T5246017
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