A TORRE DE BABEL DE ONTEM E DE HOJE.

A TORRE DE BABEL DE ONTEM E DE HOJE.

Por Honorato Ribeiro.

O mundo está caminhando

Para a Torre de Babel

Cá em baixo e os de lá de cima

Bebem água do cartel

Do Oriente radical

Do Ocidente o marechal

E Caim matando Abel.

A história se repete

Repete sem compaixão

Caim matando a Abel

Abel que era seu irmão.

Mussolini já morreu

O italiano sucedeu

Hitler perdeu sua razão.

O comunismo alastrou-se

E todo povo sofreu

Campo de Concentração

Mataram tanto judeu

Agora a história repete

O terrorismo investe

No mundo como proteu.

E hoje está repetindo

Com cara de inflação

Aqui e em toda Europa

E a tal globalização

O povo perdeu a paz

Até a sua libertação.

Sofre o grego e o troiano

E a linguagem da Babel

Aqui o nome é Lava-jato

Saltando a corda-cordel

Se a reforma não sair

O povo vira Sacy

E o Congresso vira fel.

Sistema capitalista

Carlito já apresentou:

Que as máquinas seriam

O pobre trabalhador

Comunismo faleceu

E o nazismo feneceu

E o povo virou robô.

A globalização é

Comercialização

O homem perdeu o valor

Mercantilismo em ação.

O Real está caindo

E o escândalo só subindo!

E o povo com aflição.

A direita e a esquerda

Nos extremos amigáveis

O islamismo apavorando

Os franceses tão viáveis

Americanos em guarda

“Torres” Gêmeas lembradas

E a História é imutáveis.

A história aqui é triste

Pela má educação

O Senado há de aprovar

De Cristóvão a solução

É o projeto da mudança

Do novo ensino de herança

Qual da França é a solução.

Tem que haver reforma já

Esta é a única solução

“Os mãos limpas” italianos

Resolveu tal situação

Se o Congresso copiar

E a ficha limpa atuar

Será a única opção

Se a linguagem é qual Babel

Não resolve o Petrolão

E a Petrobras afundará

Qual “Titanic” grandalhão

O dinheiro que é do povo

Não pode fritar como ovo

Como fez no Mensalão.

Denúncia há todos os dias

Na polícia federal

Quero ver se há político

Que ficou com o capital

Se ficar na impunidade!

A Papuda há moralidade

No “Fucim” da capital.

E a história se repete

Dos “Anãs do Orçamento”;

Petrolão e lava-jato

É escândalo do momento.

O Congresso é responsável

Para solução viável

E as duas Casas em convento.

Do “Piloto” às duas asas

Pro Brasil ser a Nação

A justiça pede pressa

Pra sair da poluição

Presidente do Senado,

Câmara dos deputados

Tem que haver solução.

O Brasil tem que sair

Pra ser país soberano

Tem que limpar as duas Casas

Dos Gregos e os Troianos

Doa a quem doer na carne

Faça limpeza e descarne

De políticos insanos.

Os partidos não têm culpa

O culpado é ser ladrão

Expulsa quem não tem ética

E moral desta Nação

Limpe por dentro e por fora

Tem que ser urgente agora

Unidos a dar as mãos.

A guerra fria não acabou

A história se repete

Muita gente defendendo

A mentira da “patente”.

A polícia federal

Não dá trégua na capital

Na cabeça passa o pente.

Pente fino no graúdo

E sai logo algemado

Entrega para o juiz

E faz justiça ao processado

Muita gente lhe ameaça

Mas ele não põe a mordaça

E do povo é bem amado.

Falta agora que têm o foro

Privilégio do Congresso

Tem que acabar duma vez

Privilégios do regresso

Não dê Doril pra sua febre

A dor voltará bem breve

Senão atrasa o progresso.

Vou terminar esta história

História desta Nação

Que envergonha o mundo inteiro

Começou com o mensalão.

A riqueza do País

Já entupiu nosso nariz

De espirar tanto ladrão.

Que saudade do Gegê

Que nos deu a Petrobras

A riqueza da Nação

Agora é do capataz

Tudo virou mordomia

Agora está em agonia

Na extrema-unção sem a paz.

Os brasileiros esperam

Do Congresso Nacional

Que ajam como os mãos limpas

A roubalheira mortal

Passe logo o pente fino

Põem na Papuda os grã-finos

Pro crédito internacional.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 02/03/2015
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