O sujeito embriagado perde a sua conciência
O sujeito embriagado perde a sua consciência
ROBERTO RIBEIRO
O sujeito embriagado
Perde a sua consciência.
Vai destruindo os valores
De toda sua existência,
Vira logo um viciado
E fica sentenciado
Com a grande penitência.
Vive sujo na sarjeta
Sem abrigo e sem afeto,
O seu lar foi destruído
Deixando filhos e neto,
É chamado de bebão
Veja que situação
De um sujeito sem teto.
É maltratado na rua
Servindo de palhaçada,
Por gente sem consciência
Que encontra na calçada,
Foi escarrado e cuspido
Digo isso meu amigo
Sem nenhuma marmelada.
Ás vezes um ser humano
Que observa esse drama,
Não conhece alcoolismo
E do sujeito reclama,
Xinga logo:é safadeza!
Diz até que tem certeza
Porque ele está na lama.
No mundo do alcoolismo
Existem decepções,
O sujeito perde o rumo
Em todas as direções,
Faz da vida um inferno
Com seu conflito interno
Vai perdendo as condições.
Se alguém dá um conselho
Ele fica ressentido,
Xinga logo o conselheiro
E chama de atrevido,
Agride com palavrões
Pontapés e empurrões
Expulsando o agredido.
Torna-se farrapo humano
Vira logo um vegetal,
É chamado de maluco
O mesmo débil mental,
Mas quando a coisa piora
Não tem dia nem tem hora
Vai parar no hospital.
Desprezado da família
E dos amigos também,
Fica sempre abandonado
Não tem o apoio de alguém,
Passa o tempo desvalido
Sem afeto e sem abrigo
Não sei como se mantém.
Mas ainda tem um jeito
Pro sujeito levantar,
É só pedir força a DEUS
Que ELE vai te ajudar,
Agarre a esperança
Tenha força e confiança
Que você vai alcançar
POSTADO POR ZILDA SANTIAGO