MOÇA ESGUIA.
Se o pneu esvaziar,
Chame a moça esguia,
Que não conhece estria,
Muito menos celulite,
Posso dar um palpite,
Ela é poço da alegria.
Um anjo em miniatura,
Me faz pensar no amor,
Na pura isenção da dor,
De todas as criaturas,
Quando Deus nos convidar,
Para sanar as clausura.
Eu aceito teu presente,
Mas te dou meu coração,
Nem questiono a razão,
Do amor que a gente sente,
Tua bondade me instiga,
Ó alma linda inocente.
Este gatinho mimoso,
Vem me fazer companhia,
E me trás toda alegria,
Duma vida ponderada,
Vamos seguir a estrada,
Desbravando simpatias.
Quero provar teu sorriso,
Acariciar teus lábios,
Esquecendo o abismo,
Quando faltar teus afagos,
Mas numa noite de amor,
Vamos tirar todo atraso.
Ó morena estonteante,
Gosto destes teus cabelos,
Até sonho com teus pelos,
Quando estão arrepiados,
Queria está ao teu lado,
E a estes afagando.
Agradeço a linda rosa,
Gosto desta cor azul,
Que nos vem de norte a Sul,
Abrandando aos corações,
Modificando as sensações,
E dando razão a tudo.
Tua volta nos anima,
Me apetece um sorriso,
Sempre que te ausentas,
Tudo aqui fica tão triste,
Porque o mundo é assim,
Desde os tempos de Cristo.
Nesta sombrinha colorida,
Eu resguardo minha pele,
Minha alma fica leve,
Dentro deste bel contexto,
Entre estas folhas secas,
A natureza permanece.
Este olhar compenetrado,
Chega ser uma petição,
Entra no meu coração,
Como um apelo final,
Se não logo atendido,
É capaz de passar mal.
LUSO POEMAS 26/12/14