Observando a Formiga

Observando a formiga

Eu parei pra meditar.

Pois trabalha sem fadiga,

Não pára pra descansar,

E quando encontra a amiga,

Só pára para a abraçar.

Também pude observar

Que dificilmente briga.

Se o inverno vai chegar,

Mesmo bem cheia'a "barriga",

Não pára de trabalhar,

A folhagem que o diga.

Ela escutando a cantiga

Da cigarra e trabalhando,

Com seu barulho, não "liga",

Continua carregando

Comidas, porém se'abriga

Quando'a chuva tá chegando.

Ela vive alimentando

Sua querida rainha,

Sempre fica triste quando

Não acha nada na vinha,

Não relaxa, vigiando

A sua bela casinha!

Trova à parte:

Feliz quem firme caminha,

Falei pra Dado Pordeus.

Essa criação foi minha,

Mas o dom, dado por Deus.

Interação do poeta Stelo Queiroga:

A formiga é belo exemplo

Trabalho resignado

Teu recanto é quase um templo

O que compões é sagrado.

Mui grato, caro poeta conterrâneo!

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 05/12/2014
Reeditado em 07/12/2014
Código do texto: T5059978
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