Frei Dimão doutrina Kathie
Prepara pra te despir
do manto da iniquidade
venho aqui te cobrir
com o véu da castidade
Deixa, pois, de lado
toda a tua vã cobiça
ela é a flama do pecado
que, falto o pudor, se atiça
Hoje é dia santificado
que, oportuno, comunico
deixa de lado o teclado
e te prepares pro pico
Sem contudo, ser no braço
busco região mais fecunda
então nadegal te faço
a pica(da) mais profunda
Sei que a receberás
da maneira mais jucunda
vade retro, Satanás
e teu reto logo se inunda
Já está aí o pre-natal
lembra bem tua sacra sina:
presepadas, sem a nau
e te afundas na na(f)talina
Passa bem os paramentos
que vamos entrar em prece
santos óleos e outros unguentos
tudo pronto, teu peito aquiesce
De tuas divinas tetas
o de-leite há de jorrar
afastando todas mutretas
e o cabôco que amamamar
Sintoniza aí o Malafaia
e também a bispa Franciléia
não deixes que o demo caia
porque senão a Sandra bréia
E desta tão sacra geléia
o pão nosso besuntarás
mas se tens melhor idéia
juntos traz Anás e Caifás
Enquanto no altar me assistes
preparo tua absolvição
contudo não te despistes
na minha circuncisão
Ora pois por São Confúcio
que é santo lá do Oriente
ao me ceifares o prepúcio
que refogarás al dente
Aos crentes nos reuniremos
pra proclamar nossa fé
os gentios batizaremos
com nossa reza e tua ré
Quanto ao meu sacro cajado
que dele sejas guardiã
preciso vê-lo lustrado
com superfície louçã
Afasta de outras seitas
inclusive do espirritismo
e te condenarás, se aceitas
de nus pés, o facurismo
Quanto ao divino jorro
busca o sargento Garcia
se ele não prender o Zorro
o beberá na bacia
Para o sacrifício ofertar
bota sempre veste branca
e se orifício na hora apertar
relaxa, sonora e franca.
Receberás seiva farta
sem ter que te suplicyar
fá-lo-ás como a pia Marta
ao ver Madalena gozar.
Piedosa e obsequiosa, de Monay assume sua castidade diante do divinal frade:
Dispo-me bem branda\\
de toda 'melidicência'\\
E cubro-me bem tonta\\
Rebilando na tua cadência\\
Cobiço ser bem santa\\
Pra rezar ao seu lado\\
Atiço essa pujança\\
Pra cometer todo o pecado\\
Já comungo fervorosa\\
Teu sermão me alimenta\\
E agora bem honrosa\\
Te dou uma bala de menta\\
Quero sentir a picadura\\
Dessa tua homilia\\
Mas traga a atadura\\
Pra bem colar a nossa heresia\\
Adoro dar e muito receber\\
E pra consumar bem abunda\\
Vamos encher o pote e beber\\
Até esse frei na b(v)arafunda'\\
Festa do menino rei\\
Vamos celebrar felizes\\
Posto que de sua grei\\
São várias as matizes\\
Passo bem e até amasso\\
Entraremos em outro alfa\\
E de vaselina também o faço\\
E deleitamos nessa mangofa\\
De minhas tetas o jorrar é sublime\\
É alimento pra todo santo\\
É a parte mais gostosa do crime\\
Nesse pecadilho tão amianto\\
Sintonizo no som do Raul\\
Que muito me deixa lôca\\
Depois vamos rezar pra chuchu\\
Que a esporrança não veste tôca\\
Vamos passar bem a geléia\\
Pois quero me lambuzar\\
Depois iremos a Galileia\\
Chamar o povo pra lambrecar \\
Já estou com a navalha\\
E farei a tal circuncisão\\
Mas vê se não falha\
ao mostrar o rapagão\\
Teu prepúcio é o meu presente\\
De castidade bem santa\\
Passarei pelo corpo ardente\\
E depois rezarei mais branda\\
Dou a ré na reta guarda\\
Não gosto de pic ardia\\
Trate bem a espingarda\\
Senão eu miro bem ardida\\
Teu cajado é bem lustroso\\
Pelo afeto que lho faço\\
E se deixo bem honroso\\
Pronto pra sova e pro suaço\\
Sou freira obediente\\
E sou do frei a pro 'metida'\\
Mas também exponho silente\\
Os meus pés so facurismo na lida\\
Chame também o Batman\\
Que quero soltar o jorro\\
Pois não adianta o 'Roben'\\
Eu quero o grosso do esporro\\
Quantos puns eu já não dei\\
Pensando em me soltar\\
Mas engarrafo o refém no 'copusdei'\\
E relaxo silenciosa bem no altar\\
Recebo bem alegre e satisfeita\\
No mais é seivanear esse ofertório\\
Espero a tua farta colheita\\
juntos, Com Madalena nesse ostensório\\