SEMPRE QUE OLHO EM MIM.

Sempre que olho em mim,

Pareço um tanto estranho,

A vida me nega ganhos,

E me aproximo do fim,

Se Deus sabe o que faz,

Só rego o meu jardim.

Teus cabelos me subornam,

Eu sonho com teu sorriso,

Ah um Oasis possível,

Quero está nele com você,

Pra junto a gente viver,

O amor que preconizo.

Seu pedido uma ordem,

Lapido a minha arte,

Escrevo algo que eu sinto,

Com este meu jeito macho,

Minha libido se eleva,

Ao ver a moça ousada.

Uma mulher a vontade,

Exala muita beleza,

Ela requer a certeza,

Que a vida pode ser boa,

Se diz contente e feliz,

Ela é bela aos dezoito.

Eu vou lutar é agora,

Quero esta dama pra mim,

Se eu deixar pra amanhã,

Posso ter noticias ruins,

De que outro garanhão,

Se apossou do meu pudim.

Quando vens me apetece,

Tens uma beleza infinda,

Não sei quem te merece,

Mas afirmo-te és linda,

Eu vivo a sonhar contigo,

Meu jardim sem ti melindra.

Estes pés assim juntinhos,

Me sugerem noite quente,

Duas mulheres desejosas,

E eu aqui nada inocente,

Querendo as duas comigo,

Num bacanal efervescente.

Reparando o teu sorriso,

Fico cheio de emoção,

Mas depois vem o tesão,

Ao avistar os teus peitos

Por debaixo desta blusa,

Redunda lindo efeito.

Tuas vestes alvas lindas,

Com estas flores nas mãos,

Me faz pensar em você,

Com grandes satisfações,

Quero saber-te comigo,

Nas próximas encarnações.

De preto tu és rainha,

Com cabelos escorridos,

Este olhar compenetrado,

Calma não sou teu marido,

Mas quero está com você,

E escutar teus gemidos.

LUSO POEMAS 25/11/14