NOVEMBRO AZUL: UM TOQUEZINHO NÃO FAZ MAL

A saúde masculina
Entra em pauta neste mês
E você, se for esperto
Deve fazer se não fez
Aquele temido exame
Que não é nenhum vexame
Não tem jeito, é sua vez

Deve agir com sensatez
Se entrou pra "turma dos enta"
Não sendo logo tratada
A doença lhe arrebenta
Seja safo, meu irmão
Porque sua machidão
No caso não se sustenta

Reza o dito que pimenta
No dos outros é refresco
Há quem diga pros de fora:
"Não faço, pois não sou fresco!"
Porém, a maior verdade
É que viu chegar a idade
E o temor é gigantesco

Pinta um cenário dantesco
Aquele que se recusa
Mal sabe que desse jeito
Só da sua sorte abusa
Pra notar algum tumor
É preciso que o doutor
Seu dedo ali introduza

Tem gente que como escusa
Diz que exames diferentes
Podem revelar se os homens
Estão saudáveis, doentes
Mas a própria medicina
Mundo afora dissemina
Que não são suficientes

Os homens, se previdentes
Deixam o tabu de lado
O toque não deixa o cabra
Menos macho, afeminado
Ao contrário (isso é notório)
De ultrassom, laboratório
Eis importante aliado

Pra quem resiste, um recado:
Lá na frente, no futuro
Poderá cair enfermo
Esse mal castiga, é duro
É preciso consciência
E um pouco de inteligência
Pra não sucumbir ao medo
Já sei que há sujeito arisco
Que não quer correr o risco
De se encantar pelo dedo