PARA JÁ...É MENTIRA ! (Portugal é assim.)

PARA JÁ, É MENTIRA! (Portugal é assim!)

Para já é mentira: nem todos nascemos iguais. Se se persiste neste erro é porque estamos num país atrasado. O que ninguém acredita. Portugal, desde o 25 de Abril de 1974 – e não de 2006 – cresceu democràticamente a tal ponto que até o Tino de Cães, ou Rãs ou lá como se chama aquela terrinha onde nasce de cem em cem anos um congressista parolo (as tvs chamam-lhe palhacinho – o que, convenhamos, não é próprio) se pode dar ao luxo de abrir os braços e tornar-se o Cristiano Ronaldo de um Festival Político digo, Congrecho. E não nascemos iguais porque uns trazem um apêndice e outros não. Está aí uma das diferenças.

Jesus era diferente de Maria de Magdala. Já o Padre Frederico nasceu igualzinho ao Bibi da Casa Pia. Só para elucidar e confundir.

As desigualdades foram sempre um qui pró quo das nossas sociedades. Desta principalmente. Por aquele gajo ser doutor e eu não, por o outro ser ministro e eu não, por o pintarolas traficar diamantes e eu vender tremoços, por o “cunhas” ser um gajinho cheio de massa corrompida e poder passear a seu belo prazer pelo mundo inteiro, só vem confirmar, para alem do apêndicezito (não é o meu caso), que não nascemos iguais. Pois não!

Pois não. Mas há quem insista. Não sei onde, Itália parece, nasceu um rapazito há muitos séculos atrás que dava pelo nome de Cláudio. Custou a fazer-se homem mas depressa foi santo. Hoje pouca gente sabe quem é São Cláudio. Diz o livro de consultas, que tinha arrancadas de génio. Por exemplo: “a qualquer preço que seja, é necessário que Deus fique contente”: Como fez há anos o Maradona ao meter o golo com a mão. Foi a mão de Deus! A Argentina para o céu, a Inglaterra para o inferno. Deus ficou contente. O preço? O necessário! São Cláudio, rosto alargado, olhos pequenos, brilhantes e olhar penetrante (penetrante, reparem) entrou para a Companhia de Jesus e ficou mais gordo, mais alegre - (é pá esta do alegre…?) – com elevados ideais, prudente e agradável. A sua inteligência acostumou-se aos juízos agudos e certeiros. Amava as artes. Artes? Não diz quais. Mas eu sei de uma, pelo menos: a arte do protagonismo. Naquela altura não se faziam abortos, não era a época. Nos conventos, os frades e as freiras, nas cavadas vias de acesso e às escondidas de Deus, depositavam as provas do pecado cometido durante os meses de regabofe. Mortinhos os inocentezinhos, nem Nosso Senhor podia chamar àquele crime : aborto. Tinham nascido, não é? Só depois um cordão usado à cintura twintowerizava a acção.

São Cláudio está aí. Olhem à volta e leiam as estrelas, onde ele pensa estar. Que dizem os astros?

“ Abertamente ao senhor engenheiro José Sócrates ( será o 1º ministro? ) : daqui fala o 22 505 e não estou de acordo com as 10 semanadas. E sobre este desacordo considero fazer uma intervenção.”

Mas isto é o quê? Intervenção? Quer abrir as pernas a Santarém?

- Oh Bernardo, chega aqui: - o que é que o santo quer? – Sei lá !

O Bernardo quando não quer responder torto, diz sempre: -sei lá! Mas eu sei o que o santo quer e o que ele precisa. Duas coisas:1ª- que a anaia miúda tem direito a ter voz e a ser ouvida. Não é só votar e ficar no anonimato. 2 ª- esperar ansiosamente um lugarzinho de euro-deportado. Digo bem “deportado”. E bem o merece.

Este santo, se fosse santa, devia fazer a sua intervenção nas catacumbas do convento. Não se dava por isso, o Amílcar Romano não se chateava com ela (a santa) e Deus não via. Sócrates é que podia ficar aborrecido e comentar para o Santo Onofre, o gajinho da tosse, - é pá, este congresso está uma chachada.Tudo de acordo! Nem parece o nosso Partido ! E com um grito comicieiro proporia: Camaradas:. não há praí nenhum santo clowdio que possa animar este Congrecho ?

kirapintor
Enviado por kirapintor em 25/05/2007
Código do texto: T501012