A COR QUE O MEU MUNDO TRAZ
A COR QUE O MEU MUNDO TRAZ
Hoje ela já não é mais tão bela
Aos poucos o homem a desfaz
Tirando a magia da beleza dela;
Destruíram as matas, poluíram os rios
Chegam até me dar arrepios
Ver tanta beleza perdendo a graça
E o meu mundo virando cortina de fumaça.
A COR QUE O MEU MUNDO TRAZ
Já tem hoje o cheiro da violência
A sociedade já não vive mais em paz
Está pedindo até por clemência;
A cor do meu mundo já está manchada
Com o sangue de pessoas inocentes
Que em casa, na estrada, no trabalho
Perderam a vida em assalto ou acidentes.
A cor que o meu mundo traz
Está apagando o brilho da vida
Está destruindo o amor da família
Está poluindo até a nossa comida;
Está preocupando muita gente
Que não vê mais tanta esperança
De uma sociedade mais justa e descente
Para acolher as nossas crianças.
A COR QUE O MEU MUNDO TRAZ
Está baralhando os olhos das crianças
Que espera por um mundo melhor
Mas já não veem nele tanta esperança
Desta vida não ficar pior;
Eu gostaria que fosse bem diferente
Que não tivesse tanta poluição
Nem o sangue de tanta gente
Avermelhando o solo deste chão.
MAS A COR QUE O MEU MUNDO TRAZ
Ainda tem a beleza das praias e ilhas
Por onde eu gostaria de poder caminhar
Desbravando passo a passo, cada trilha
Até eu poder chegar ao mar;
Apreciando a magia daquelas belezas
Que ainda é tudo bem natural
Preservada pela mãe natureza
Que Deus sempre faz sem igual.
Hélio Rodrigues Braz
Membro fundador da A. A. L.
Cadeira de N° 10