O muçulmano.
Bom dia amigos e amigas do recanto, o texto que publico hoje é uma tentativa de prestar uma singela homenagem aos muçulmanos e não tem qualquer conotação religiosa ou politica.
Alcorão, livro sagrado,
Entre outro que existe
Pode estar de outro lado
Mas em tê-lo alguém insiste
Fazem dele um acabado
Mas a muitos preexiste.
O seu povo, o muçulmano,
Tem na prece matinal
O início do seu plano
Para o dia ser normal
Não lamenta o desengano
Não tem nisso um ser letal.
Muçulmano de caráter
É leal com o seu povo
Também com a terra máter
À qual dá um nome novo
O seu banco é o seu catre
No qual põe um fundo novo.
É amigo do patrício
É bom pai e bom irmão
Põe o filho no serviço
Para ter a profissão
Sua filha não tem vício
Faz da voz o seu timão.
É também muito sagaz
Quase sempre bom vendeiro
Vai olhando para trás
Pra ser seu o dia inteiro
Pra ajudar quem é capaz
Oferece o seu dinheiro.
Tendo um amigo muçulmano
Nele podes confiar
Não importa qual o ano
Muito menos o lugar
Mesmo sendo algum magano
Ele tem bom comportar.
Está sempre informado
Do que há na sua terra
Pede o jornal emprestado
Para ver o que encerra
Nessas letras é formado
A leitura ele descerra.
Sua pátria não tem solo
É um povo sem nação
A mãe com o filho ao colo
Se escondendo do canhão
Nem o frio que há no polo
Estremece essa união.
Sua roupa, seu turbante,
Sua tenda, seu camelo,
Sua tez, o seu semblante,
Sua barba, seu cabelo,
Sua paz o leva adiante
Pra mostrar o seu apelo
Esse povo não quer guerra
Quer apenas ter seu chão
Não lhe deram qualquer terra
Invadiram o seu torrão
No seu solo ele se enterra
Pra deixar seu coração.
Nobre povo muçulmano
Todos nós somos irmãos
Mesmo sendo um otomano
Sempre tem bom coração
Vamos dar o que tomamos
E depois pedir perdão.
Deixe a guerra pra depois
Torne a paz a mensageira
Dê amor pra mais de dois
Ponha a arma em prateleira
Muito grande eu sei que sois
Pra vencer sua canseira.