VOU ABRIR OS TEUS CAMINHOS.

CORDÉIS EM MARTELO AGALOPADO.

Vou abrir os teus caminhos te seguir

Asfaltar as pirambeiras de um viver,

Porque tu és tão faceira neste existir

Merece uma estrada limpa a percorrer

Nossas vontades tantas a cumprir-se

Parecem ser verdadeiras tentações,

Se é instigante percorre este legado,

A fazer juras de amor continuamos,

É fato ser o futuro uma indagação,

Ah rasões pra sepultarmos o passado.

Sob o manto da floresta tudo flui

Ficamos menos sujeitos a barbárie,

As maldades manifestas se exaurem

Sem facínoras horrendos doentios

Que habitam todas grandes cidades,

Invadem nossos leitos coisa vil,

Cadê o tempo do mundo mas gentil,

Só lembranças perfazem esta cena,

Quando os fatos apontam imbecis,

Praticando os estupros obscenos.

São três gatinhas viçando o amor,

Eu aqui catando milho sem ninguém

Com estas donas que ando sonhando

É complicado permanecer nos trilhos,

Elas me causam tamanha excitação,

Que mais pareço um viçoso novilho,

Quantas vezes me pego em contenção,

É como andar no mar sem ter navio,

Porem sentido a brisa das tormentas,

Que orienta o caminho a seguir.

Um domingo em meio às águas a cair

O guarda sol nos protegendo inda bem

É o sonho de consumo de todos nós

Não são os fatos que estamos vivendo,

Mas as batalhas desta vida continuam,

Com a seca todo o povo esta sofrendo,

Se pede do criador sua caridade,

Quem sabe em breve possa nos prover,

Toda agonia por si se resolvendo,

Nosso dever é continuarmos crendo.

LUSO POEMAS 08/09/14