Desafio aos Cordelistas na "décima de sete pés". Quem vem? - Autor Zé Roberto
Se algum Poeta aceitar meu desafio, (sem mote) deixe a resposta lá nos comentários que eu transfiro para cá.
Isso é permitido aqui?
Em todo caso...
Tô esperando um Poeta
Frequantador do Recanto.
Como sabes, não sou santo,
Mas sempre tenho uma meta.
Tem que andar em linha reta
Quem não quiser bofetão.
Aviso de antemão;
Só encara quem aguenta,
Vai tomar tapa na venta,
Quem tppar essa missão!!
(Zé Roberto)
Se me der tapa na venta
Vai dançar o miudinho
Da rosa eu sou o espinho
Sei que você não aguenta
Não te desafio agora (faltou o "enta", mas valeu)
Porque não vai ter nem graça
Sou pior que cão de caça
Não tem onça nem leão
Mas aperto sua mão
Enquanto sua batata assa
(Luiz Moraes)
Luiz, tu és petulante!
Mas petulancia é pouco.
Na verdade és mais um louco;
É bicho preguiça errante,
Brigando com elefante.
Não sou nenhum menestrel,
Mas me encarar no cordel,
É ver seu sangue jorrar,
Eu só posso aproveitar,
Pra fazer sarapatél.
(Zé Roberto)
Luiz é um petulante
Pois então eu quero ver
Se você consegue fazer
Desse mestre sarapatel (Aqui terminaria com "ante")
Ele é grande menestrel (Aqui terminaria com "ante)
A muito tempo o conheço
Seu talento não esqueço
Na arte de fazer poesia
Escreve com toda magia
É mestre em fazer cordel (Aqui terminaria com "eço")
(Guída)
Lembrando que o esquema das rimas aqui, é:
A-B-B-A-A-C-C-D-D-C,
com 7 (sete) sílabas poéticas.
Mas tá valendo. Beijos.
Não duvido do talento (A)
De Luis Moraes, acredite. (B)
Mas tá com conjuntivite, (B)
Ou procura sofrimento. (A)
Mas digo nesse momento; (A)
Só vai levar mais um tombo, (C)
E andar tonto feito pombo. (C)
Avise lá seu amigo, (D)
Ninguém peleja comigo, (D)
E sai sem couro no lombo! (C)
(Zé Roberto)
Agradeço a amiga Guida
Por quem tenho muito apreço
Mas você eu não conheço
Sei que tem lingua comprida
Garanto minha mordida
Eu ponho você na linha
Vai virar uma franguinha
E comer na minha mão
Pois já amassei o pão
Sou o diabo à moda minha
(Luiz Moraes)
Pra mim só basta a mão
Pra em poetinha dar cabo
Eu faço com o diabo
O mesmo que Lampião
Já que amassou o pão
Vai comê-lo sem assar
Se um pedaço sobrar
É bom guardar proutro dia
Pois será só agonia
Que o Zé vai lhe aprontar
(Zé Roberto)
Você é muito garganta
Saiba que não mete medo
Pra mim só basta um dedo
Nunca mais você levanta.
Vou rezar no pé da santa
Pedir sua proteção
Quem gosta de morto é chão
É pra lá que você vai
Comigo não tem ai, ai...
Vou dar só um cutucão.
(Luiz Moraes)
Foi quando Deus entregou
Burrice pra raça humana
Luiz Moraes foi tão sacana
Dez vezes na fila entrou
E o pouco que restou
Comprou depois escondeu
Disse assim: "É tudo meu"
Aprenda mais esse "xiste":
Melhor que eu não existe
Ninguém é melhor que eu.
(Zé Roberto)
Caro Luiz Moraes. Claro que é tudo na provocação que faz parte do repente heim?
Abraço e vamos nessa!
Tá certo meu caro Zé
Mas vou logo avisando
Que não chego alisando
Nem canela de mané
Logo mordo desde o pé
Pro cabra virar sací
E sair fora daqui
Pulando num membro só
Sou pior que catimbó
Sai senão vira zumbi
(Ed Arruda)
E a fila tá crescendo
De poeta sem futuro
Porém tenho que ser duro
E ao Ed vou dizendo
É mais um que sai correndo
Tendo a surra que merece
Vai começando sua prece
Ou seu couro vou tirando
Quanto mais eu vou rezando
Mais "sombração" aparece.
(Zé Roberto)