CORDEL EM SEXTILHA - AO POVO BRASILEIRO

CORDEL EM SEXTILHA- AO POVO BRASILEIRO

Hoje me deu na cabeça

Para fazer um cordel

Um cordel bem sextilhado

Pra quem não tiro o chapéu

São os ladrões do Brasil

Que nunca entrarão no céu.

Mas daqui para diante

As rimas serão em "ão"

Pois aqui neste país

Existe muito ladrão

Como é uma rima pobre

É fácil fazer então.

O golpista já passou

A era deste ladrão

Agora a coisa é bem alta

É coisa de "mensalão"

Não se pensa em coisa pouca

Só se pensa em milhão.

É milhão pra todo lado

Na meia e no cuecão

ah! que bichinhos safados

Políticos desta nação

Tirando uma meia dúzia

O resto é tudo ladrão.

Deputados, senadores

Em nenhum há coração

Roubam o pobre, roubam o rico

E põem tudo no roupão

E falar do presidente

De todos é o mais fortão.

Baixinhos vereadores

Lá do meio do sertão

Juntam-se com os prefeitos

Não fica nem um tostão

Rapam dinheiro do cofre

Se vendem por patacão.

Mas agora está chegando

O dia da eleição

Andam acenando na rua

Cada qual mais bonachão

Um sorriso muito branco

Vergonha pega ladrão.

Enquant o sorriso deles

É branco e bonitão

O povo vive sem dentes

É um povo "banguelão'

Só tem o dente da frente

O resto foi ao boticão.

Aí vem a dentadura

Oferta do bonitão

Político muito safado

Que engana o pobretão

Quer que ele vote sorrindo

Neste dia de eleição.

Abraços pra todo lado

Pra enganar o bobão

Que já e muito enganado

Com o mísero bolsão

É bolsa família a todos

Mas é só engabelação.

É bolsa sei lá de que

É bolsa pra parição

Bolsa pra prisioneiro

Só muda o nome então

Mas os tolos vao na onda

Esqueceram a função

Do trabalho pra comer

Suor pingando no chão

Foi assim que o Deus disse

Coma, mas trabalha João,

Deixa de aceitar dos políticos

Porque todo ele é ladrão.

Mande roçar as estradas

Governo desta nação

Arrancar o toco que existe

E está fincado no chão

Dá trabalho ao nosso povo

Que é digno e muito "bão"

As águas do São Francisco

Não chegam mais aqui não

Já ruiram muitos tuneis

Feitos por outro ladrão

Só estão de pé agora

Obras do Exército irmão.

Este sim tem a vergonha

Estampada no rostão

Vivem só falando dele

Mas é esteio da nação

Tudo que faz é bem feito

Não roubam nem um tostão.

Tudo que digo é verdade

Vem da colonização

Reis só queriam comer

O nosso gordo capão

O ouro pra Ingleterra

Cuidar de Napoleão.

Eu vou para por aqui

Poetas do Recantão

Pois tudo que é longo enche

Encheu até o Lulão

Que nunca soube de nada

Que se passou na Nação.

Mas neste triste final

Quero dizer meu irmão

Procure acertar no voto

É triste a situação

Escolha o melhor que há

Já sofremos muito, irmão.

Não pense que tudo dado

É o melhor pro coração

Só o amor pra ele é bom

O resto é só falação

Vamos todos trabalhar

LEVANTAR ESTA NAÇÃO!!!!!!

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 09/08/2014
Reeditado em 19/08/2014
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