QUANDO A SECA ASSOLA O SERTÃO.

CORDÉIS EM MARTELO AGALOPADO.

Poetisa não negue seu talento,

Pois escreves com toda galhardia,

Tem nos dado profundas alegrias,

Em seus versos a tanto professados,

Quando chegas clareias a luz do dia,

Com uma força quase inesperada,

Teus poemas onde chega contagiam

És poetisa já por muitos batizada,

Seguiremos esta mesma alquimia,

Cresceremos no fio desta estrada.

Com os meus olhos remelentos,

E a cara que ainda não lavada,

Eu voltei a navegar ó facebook,

E ainda prossigo nesta estrada,

Usando todas tuas ferramentas,

Para deixar aqui os meus recados,

Mesmo que sejam todos insípidos,

E causem até certos desagrados,

Gosta de mim apenas quem quiser,

Não sou altar para ser admirado.

Meu encanto por Roraima é intenso

Transcende a esta bonita cachoeira,

Que detém uma beleza tão imensa,

Conhecida no recôndito universo,

Alem das morenas belas faceiras,

Que compõem em tramas versos,

Tem ainda exuberante fauna e fora,

Lindos cantos no romper da aurora,

O por do sol que parece uma gloria,

Boa Vista é muito amistosa e afável.

Quando a seca assola nosso sertão,

judia muito do nordeste Brasileiro,

É tão confusa esta nossa sensação,

Que mas parece o maior desespero,

A falta d`água nos corta o coração,

Mesmo assim sua gente hospitaleira,

Cumpri a vida como uma missão,

Prometendo ser a seca derradeira,

Deste sufoco que oprime o irmão,

Mas sem poder mexer no tabuleiro.

Se a chuva chega traz alegria,

A chapada do Araripe enverdece,

Não há por ali quem fique triste

Se quer um minuto se esmorece

Acaba-se todo o clima de luto,

A vida na região se recrudesce,

De satisfação o povo canta

E a Deus todos o enaltecem.

Agradecendo a vida abundante,

Resolvido o sufoco que padece.

LUSO POEMAS 08/08/14