Conselho de Estado

O Conselho de Estado

Aconselha o Presidente

A não governar errado

E agir decentemente

Apesar de respeitado

Não é Órgão permanente.

É um órgão informal

Só existe como artigo

É, porém, fundamental

No momento de perigo

É um Órgão especial

Pra prender o inimigo.

Como um Órgão especial

É cargo de confiança

Se há encontro casual

É apenas tolerância

Quando tudo está normal

Ele tem pouca importância.

Sobrevindo algum problema

Pro Governo resolver

É montado algum esquema

Para o povo não saber

Discrição é o seu lema

Não pretende aparecer.

Como regra de conduta

Aceitou a discrição

Cada um tem sua luta

Não há remuneração

Se uma conversa escuta

Deve prestar atenção.

No Conselho de Estado

Figurão não tem valor

É alguém bem preparado

Não precisa ser doutor

E não ser mancomunado

Com prefeito e senador.

Dar conselho é seu dever

Mas não é onipotente

Quando dá um parecer

Deve ser bem convincente

Não deve satisfazer

O querer do presidente.

Na verdade é um Conselho

Que precisa aconselhar

Ele não mete o bedelho

Se o assunto é governar

Ele não quebra o espelho

Para produzir azar.

É um Órgão eficiente

Quando o tema é belicoso

Ele ajuda o presidente

A ser sempre cauteloso

E só dar um passo à frente

Quando não for perigoso.

É trabalho de gigante

Cumprindo aquilo que diz

Ninguém é mais importante

Ninguém diz fui eu que fiz

É, porém, perseverante

Na defesa do País.

Numa guerra ele é abelha

Que provê o alimento

Se há paz ele aconselha

Não comprar mais armamento

Ele é como uma centelha

Que brilha no firmamento.

O conselho de Estado

É você e somos nos

Todos ouvem o chamado

Do País que está a sos

Não quer ser abandonado

Como estão nossos avós.

O chamado da Nação

É o grito do seu povo

Que perdeu a direção

Mas quer encontrar de novo

A sua alimentação

É um simples pão com ovo.

Esse grito está audível

Há sinal de confusão

Já está perceptível

Certa movimentação

O Conselho está sensível

Dessa insatisfação.

Não há perigo de guerra

Nem sinal de anarquia

Felizmente a nossa terra

É lugar de galhardia

Sempre há alguém que erra

Mas o povo não queria.

O Conselho vai dizer

O que deverá ser feito

Nada vai acontecer

Prevalência é do Direito

Nos vamos corresponder

Com um proceder perfeito.

Meu Pais é o meu chão

Terra que eu sempre amei

Eu aqui sou cidadão

Eu vivi e trabalhei

Também dei meu coração

Pois aqui eu morrerei.

Renato Lima
Enviado por Renato Lima em 05/07/2014
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