SOU UM CONFLITO DE ALMA
CORDÉIS EM SEXTILHA.
Sou um conflito de alma,
Tenho facetas diversas,
A solidão me acalma,
Porem as vezes estressa,
Quero fazer parcerias,
Me soltar desta inércia.
O verso é experimental,
A flor já tem polimento,
É um momento especial,
Com o teu contentamento,
Em escrever algo novo,
Baseado em sentimentos.
Neste oásis me completo
Tem a beleza erudita,
Nem pensar em desafetos,
Por mais que nisto reflita,
Minha vida é concreta,
Retrata um amor realista
Vejo nos botões abertos,
A solução dos conflitos,
E neste ainda fechado,
O nascimento bonito,
Dum por vir abençoado,
Estou convencido disto.
Na alvura deste cravo,
Vejo muita simpatia,
A beleza só destrava,
Ao amanhecer do dia,
Quero fazer a ressalva,
Esta flor tem serventia.
Gosto do cravo vermelho,
Tem vigor e privilegio,
Num tempo de aperreio,
Ele me fazia alegre,
Por tanto sua presença,
Me traz nostalgia leve.
Em tua magistratura,
Está viva a etiqueta,
Tens a bela formosura,
Desfilando as silhuetas,
Alem duma educação,
Lapidada, e perfeita.
A leveza nos conforta,
Deixa o coração latente,
Pronto para abrir a porta,
Pra receber nova gente,
Daí que mora o perigo,
De receber uma serpente.
A esperteza é destrutiva,
Não nos adiciona nada,
É final de alternativas,
É desviarmos da estrada,
Quem esta pratica cativa,
Um dia será desnudado.
Este jardim me encanta
Pareço nascer de novo,
É como o altar da santa,
Que vem redimir o povo,
As alegrias são tantas,
Que a Jesus sempre louvo.