Babilônia

Babilônia.

Cada esquina tem uma igreja lotada

Com fieis que não sabem o que quer,

Perdidos numa multidão que sofre e clama

E o que conseguem é movido pela fé,

Ouvem palavras muitas vezes deturpadas

Por um profeta que diz ser mas que não é.

Acreditam no que dizem por mil razões

Um tormento que pra eles não tem fim,

Querem curar doenças que não tem cura

Iludidos por lábias e mesmo assim,

Passam fome e deixam tudo o que ganham

Para pastores vestidos de querubim.

Dizem ter sidos enviados por Jesus

Mas o que amam são coisas materiais,

Todo o dinheiro que ganham é pra suas contas

Uma desculpa pra aumentar seus capitais,

Quem era um pobre miserável hoje é ricaço

Cada vez aumentam mais seus cabedais.

De chapéu óculos escuros roupas caras

Trazem consigo obreiros para a armação,

E ali ressuscitam quem não morreu

Com os pastores no meio da multidão,

O diabo se revela em cada corpo

E o apostolo dividindo a extrema unção.

E o charlatão grita chora e esperneia

Bradando que seu deus é milagroso,

Traz a voz pro mudo que não é mudo

E cura os bestas até pela televisão,

Água benzida até por telepatia

Falsa esperança para o pobre do cristão.

São tantas seitas brigando por espaço

Nas praças também na televisão,

Uma luta de apóstolos com pastores

No meio deles uma grande multidão,

São fieis que ficam igual barata tonta

E muitos deles trocando de religião.

Quando percebem a besteira que fizeram

A fixa cai e o fiel toma outra direção,

Depois de ter perdido o que ganhou

Sente na carne a cruel decepção,

Perderam tudo e agora não tem jeito

E de nada adiantou a extrema unção.

E se pensam que essa briga terminou

Tudo isso tem principio meio e fim,

Essa disputa vem de muitas profecias

E a santa Bíblia diz que tem que ser assim,

Babilônia no tempo certo vai cair

Porque tudo isso tem principio meio e fim.

Guel Brasil
Enviado por Guel Brasil em 11/06/2014
Código do texto: T4841646
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.