NAS DESILUSÕES DA VIDA

A cada dia acontece,

Uma nova investida,

Nas desilusões da vida,

De um homem saturado,

O que devia ser sagrado,

Se torna até agressivo.

O bom senso me impede,

De ficar sempre engessado,

E com tudo conformado,

Sem fazer questionamento,

Como fosse um jumento,

Satisfeito com o pasto.

Reconheço as benesses,

Cedidas pelo universo,

Mas aludo meu protesto,

A falta de objetividade,

Pois minha capacidade,

Me aguça o manifesto.

Quero antes de partir,

Entender a engenhoca,

Deste mundo de bibocas,

Onde todos se arrebentam,

E as pessoas se alentam,

Como fossem idiotas.

Sendo a fração de Deus,

Eu quero a participação,

Na busca das soluções,

Para o calvário que vivo,

Pois me é imperativo,

Reconhecer o que é meu.

Pra que serve a sapiência,

Tomada pela clamor,

Atalhando intensa dor,

Anestesiando a mente,

A mim não tem serventia,

Eu prefiro a inocência.

Luso poemas 12/03/13