* O guardião do castelo encantado *

Certo dia num mosteiro budista,

Com a morte do guardião,

Precisavam de um substituto.

O grande Mestre convocou, então,

Os discípulos para determinar

Quem iria agora vigiar

O único mosteiro da região.

O Mestre, com tranquilidade, falou:

- Assumirá o posto já.

O primeiro monge que resolver

O problema que vou apresentar.

E colocou uma mesa na sala,

E todos juntos a rodeá-la

E começou a falar.

Em cima dela estava,

Um vaso raro de porcelana,

Com uma rosa amarela

De uma beleza profana.

A enfeitá-lo e disse apenas:

- Aqui está o problema!

Quero ver quem me engana.

Todos ficaram olhando a cena:

O vaso de valor inestimável,

Com uma linda flor ao centro.

Realmente era admirável.

O que representaria?O que fazer?

Qual o enigma? Quero entender?

Este ficou intocável.

De repente um dos discípulos

Sacou a espada impaciente.

Olhou o Mestre, os companheiros,

Vamos reajam gente?

Dirigiu-se ao centro da sala

Rapidamente igual bala

Aplicou-lhe um golpe velozmente.

ZAPT!Destruiu-a com um só golpe.

Tão logo, retornou a seu lugar,

O Mestre atônito disse:

- Já tenho o guardião do lugar.

Você será o novo Guardião.

Rapidinho resolveu a questão

Ninguém quis com você disputar.

MORAL DA HISTÓRIA:

Não importa qual o problema.

Nem que seja algo lindíssimo.

É problema, precisa ser eliminado.

Isso é algo raríssimo.

Um problema é um problema.

Não vamos viver um dilema

Vamos logo dar um fim nisso.

Mesmo que o problema se trate

De uma mulher sensacional,

De um homem maravilhoso

De um grande sonho real

Ou um grande amor que acabou.

Impossível se tornou

Precisamos dar um ponto final.

Por mais lindo que seja ou tenha sido,

Se não houver mais razão de existir

Se tiver mais sentido em sua vida,

Precisamos ter coragem para suprimir.

Muitas pessoas carregam a vida inteira

Carregando o peso de bobeira

Por não terem coragem de corrigir.

Algo que foi importante no passado,

Mas hoje ocupam um espaço inútil

Em seus corações e mentes.

São repressões e fútil

Espaço esse indispensável

Para recriar uma vida adorável.

Mais graciosa e útil.