SE CONTORCE TAL UMA TRAPEZISTA.

CORDÉIS EM MARTELO AGALOPADO.

Se contorce tal uma trapezista,

Dando curvas ao corpo delgado,

Pra começo ainda ensaboado,

Cobre os seios espuma de sabão,

Dando apoio uma de suas mãos,

E a outra esfrega belo quadril,

E eu penso ou puta que pariu,

Como é boa esta linda feiticeira,

Nunca vi cabrocha tão faceira,

E o meu ser quase não resistiu.

Quanta ousadia se debruça,

Nesta mulher de belo trato,

É como fosse um desacato,

A prudência do comportamento,

Me pus a olhar por um momento,

E pensei será que é minha vez,

De conferir esta tatuagem,

Bem logo acima da virilha

Descendo para sua bagagem,

Chego a pensar isto é miragem!.

De pé me causas todo encanto,

Sentada teus pés é um deleite,

Tuas mãos parecem algo santo,

Olhar-te me faz um ser viçoso,

É fato mexes com minha libido,

As vezes penso que sou guloso,

Isto não me fez ter conseguido,

Levar-te para dentro do cafofo,

Onde eu queria ter te comido,

Me rendo a perda por esta vez.

Meu desejo flui neste morango,

Pela cor vermelha alucinante,

O local que esta neste instante,

Retira de mim todo sossego,

Portanto te faço um apego,

Me deixe ao menos acariciá-lo,

Um dia sei que hei de prova-lo,

Sentindo da fruta seu aroma,

O mito da beleza está em Roma

Porque viestes me crucificar.

A poesia nos une a distância,

Sinto falta se acaso não a vejo

Nas cenas de cunho interativo,

Que abrandam todo desespero,

É um fato as nossas ligações,

Nesta vida contida no enredo,

Quando vejo as tuas ilustrações,

Minha alma atinge o gracejo,

E assim agradeço a Divindade,

Por ter unido os nosso corações,