OLHANDO EM TI EU FICO AFLITO

CORDÉIS EM MARTELO AGALOPADO.

Tens a beleza completa universal,

Um cabelo que chega a cintura,

Teus quadris é pleno e colossal,

Podes gabar-se ó linda criatura,

Ao passar os homens assoviam,

Perdem o rumo nesta curva toda,

E alguns te sonham noite e dia,

Mas você a se fingir-se de boba,

Vais se dar a quem a merecer,

Devorar-te vestida e sem roupa.

Belo corpo e todas as malicias,

Busto farto a dama tem poder,

Não resiste acaloradas carícias,

E começa francamente a ceder,

Despe as roupas olha desejando,

Peças intimas ainda estão ali,

Ombros largos nos deixa louco,

E a calcinha daqui a pouco cai,

No aconchego nada nela é pouco,

Ela é o oásis que nos faz louco.

Linda mulher com ares de menina,

Sobrancelhas escuras olhos claros,

Tuas vestes um tanto extravagantes,

Me apetece como estais sentada,

Teus cabelos loiros todos lisos,

E a tua pele clara quase rosada,

É notória esta tua concentração,

Fica evidente estais apaixonada,

Todo homem por ti sente tesão,

Mas à um tu já estais designada.

Olhando em ti eu fico aflito,

Este teu corpo me provoca,

É notório que eu me excito,

Mas transar você não topa,

Teus seios já intumescidos,

Parecem querer saltar da blusa,

A barriga é do tipo tanquinho,

Agora minha mente ta confusa,

Pois quase vejo seus pelos púbis,

Te peço ao menos me masturbe.

Neste corpo de formas exotericas,

O misticismo mistura ao prazer,

Eu imagino uma transa com você,

No amor disforme mas eclético,

Sem haver o menor retrocesso,

E sentindo cada um o seu sabor,

Atingindo o mais profundo gozo,

Onde um pode se fundir no outro,

E podemos passear neste universo

Unindo o côncavo ao convexo.

Luso poemas 12/05/14