* A flor da honestidade *
Um príncipe da região norte do país,
Às vésperas de ser imperador,
Mas, de acordo com a lei,
Ele tinha ter um grande amor
Ele deveria se casar.
Ele começou a procurar
E veja como começou.
Resolveu fazer uma "disputa"
Com as moças da corte e da cidade
Ou quem se achasse digna
De sua proposta de felicidade.
Ele anunciou que receberia,
Numa celebração que faria
Mas queria honestidade.
Todas as suas pretendentes
Ele um desafio lançaria.
Uma senhora, serva do palácio,
Orientou que ele não deveria
Pois sentia uma leve tristeza,
Sua filha não era princesa
E um sentimento por ele nutria.
Ao relatar o fato à jovem,
Soube que ela pretendia
Ir à celebração do mesmo,
Incrédula ela disse que ia:
- Minha filha, o que fará lá?
Ele procura princesas para se casar
E acho que não lhe escolheria.
Estarão presentes as mais belas
E ricas moças da corte e da cidade.
Tire esta ideia insensata da cabeça,
Eu sei que você tem capacidade
E deve estar sofrendo com isso,
Mas só se fosse um feitiço
Para ele te escolher de verdade.
E a filha respondeu:
- Não estou sofrendo nem vou sofrer
Sei que jamais seria a escolhida,
Mas é minha oportunidade de ficar
Perto do príncipe da minha vida,
Isto já me torna feliz.
Sei que nunca me quis
É somente uma despedida.
A jovem chegou ao palácio.
Lá estavam as moças mais belas,
Com as mais lindas roupas,
Com as mais belas joias elas
Tinham intenções determinadas.
E também muito perfumadas
Eram lindas e perfeitas donzelas.
Finalmente, ele anunciou o desafio:
- Darei para vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses,
Trouxer-me uma flor bela e diferente,
Será a minha esposa escolhida
A futura imperatriz da minha vida.
E nos casaremos urgentemente.
A proposta do príncipe não fugiu
Às profundas tradições daquele povo,
Que valorizava a especialidade
De "cultivar" sempre algo novo,
Sejam costumes, amizades,
Relacionamentos, felicidades,
Eram bastante fervorosos.
O tempo passou e a doce jovem,
Não tinha habilidade com jardinagem,
Cuidava com paciência e ternura
Da sua semente na bagagem,
Sabia que se a beleza da flor
Surgia na extensão de seu amor,
E ela não tinha coragem.
Não se preocupava com o resultado.
Passaram três meses e nada surgiu.
A jovem de tudo tentara,
Usou todos os métodos e nada viu.
Mas nada havia nascido.
E de seu jardim florido,
Ela já desistiu.
Dia após dia ela percebia
Que mais longe seu sonho ficava,
Mas cada vez mais o seu amor.
Pelo príncipe aumentava.
Os seis meses haviam passado,
E nada havia brotado.
E ela triste lamentava.
Consciente do esforço e dedicação
Á moça a sua mãe comunicou
Que independente das circunstâncias
Retornaria ao palácio falou,
Na data e hora combinadas,
Mas não pretendia nada
Além de olhar o seu amor.
Na hora marcada estava lá,
Como todas as outras pretendentes,
Cada uma com uma flor mais bela
Das cores variadas e diferentes.
Ela estava muito admirada,
Nunca havia presenciado nada
A mais bela cena de sua mente.
Chega o momento esperado
E ele observa suas pretendentes
Com muito cuidado e atenção.
Após passar uma a uma sorridentes,
Ele anuncia o resultado final
E indica a jovem especial
Como futura esposa finalmente.
As pessoas presentes tiveram
As reações mais inesperadas.
Ninguém compreendeu sua escolha,
Aquela que nada havia cultivado.
Calmamente o príncipe esclareceu,
Explicando o que aconteceu
Com a semente que havia entregado.
- Ela foi á única que cultivou a flor
Que a tornou digna de se tornar
A minha noiva escolhida
Nela eu posso confiar.
A flor da honestidade,
Nenhuma nascia flor de verdade
As outras tentaram me enganar.
A honestidade é como uma flor
Tecida em fios de luz,
Que ilumina quem a cultiva
E espalha claridade e reluz
Ao redor de quem cultiva.
A verdade simboliza
O verdadeiro amor de Jesus.