O PODER DOS VENTOS

As vezes eu me descuido

E do vento me esqueço

Porém a brisa me lembra

De seu ímpeto e arremesso

Ao ver uma tempestade

E nuvens com densidade

Confesso que me estremeço!

Pois as lembranças me vem

De um grande furacão

Que se abateu numa tarde

Quando e ia num estradão

Tão forte era vento

Que a fúria dos elementos

Me levantava do chão!

O granizo que caía

Como cascalho lançado

Em minha cabeça batia

Me deixando atordoado

Eu corria contra o vento

Tentando sair do relento

Para me ver abrigado!

Porém não achei lugar

Que pudesse me esconder

E daquele cataclismo

Não pude me defender

Foram apenas meia hora

Porém a minha memória

Foi tal história escrever!

Daquele fato ocorrido

Uma lembrança resiste

E quando ouço notícias

Dos tornados que insiste

Penso logo nos tormentos

Cujo poder dos ventos

Deixa muita gente triste!

(TAMBÉM PUBLIQUEI EM MINHA PÁGINA SOCIAL DO GOOGLE)