Ao Meu Amigo

I

Caro Nivardo Saldanha,

Não falo como analista;

Poeta entende de amor,

De verso, de rima e flor,

Da verve que faz o artista.

II

Você não é solitário,

Porque tem muitos parentes.

Vive junto à natureza...

Mas, cercado de belezas,

Tem solidões diferentes.

III

No quintal da sua casa,

Pousam muitas aves belas;

Todas vivem com seu par,

Só você é singular,

Como tampas sem panelas.

IV

Meu caro amigo, eu queria

Ver você apaixonado,

Mas por alguém ao alcance;

Usufruindo o romance,

Com toda a força do amor.

V

Você merece sentir

A plenitude da vida.

E se alguém lhe merecer,

Os dois juntos vão crescer

Com ternura e com guarida.

VI

Com responsabilidade,

Também comprometimento,

Um amor para viver,

Você pode receber

Outro reconhecimento.

VII

A missão de ser marido,

De ser pai, ser companheiro,

Dignifica o ser humano.

Se faz parte do seu plano,

Entregue-se por inteiro.

VIII

Caro Nivardo Saldanha,

Eu ouso até torcer

Na condição de um amigo.

E tudo que agora digo,

É sincero, pode crer!

Jarrê
Enviado por Jarrê em 11/04/2014
Código do texto: T4765426
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