RAMALHETE AMARELO.
CORDÉIS EM SEXTILHA,
NO FORMATO REDONDILHA MAIOR.
No ramalhete amarelo,
Vejo a tua delicadeza,
E no vermelho a firmeza,
Duma mulher de verdade,
Que busca na caridade,
Seu frescor de realeza.
Neste universo encantado,
Me sinto feito menino,
E o meu lado traquino,
Já fica todo assanhado,
Os elementos coloridos,
Me deixam enfeitiçado.
Com esta rosa vermelha,
Meu coração pulsa forte,
E eu já tenho novo norte,
Para este mês de outubro,
Vou consultar minha sorte,
E fazer novos estudos.
O teu gosto me contempla,
Sou um amante cauteloso,
E mesmo quando guloso,
Falo bem aos teus ouvidos,
Confirmando com as mãos,
Meus ensejos pretendidos.
Quem Ama dar liberdade,
E o amado se comporta,
Não vai fazer coisa errada,
Transar por detrás da porta,
Somente com sua amada(o),
Uma trepada lhe conforta.
O nada detém o todo,
Foi o principio do mundo,
A pérola nasce do lodo,
E as horas dum segundo,
Então dizer-se ser nada,
É ser maior que mundo.
Toda mulher Nordestina,
Tem a alma em duplicada,
Uma é face de menina,
Outra é forte e sensata,
Não se dobra facilmente,
É avessa a ter mamatas.
A teia do desamor,
Não oferece vidraça
Por ela a luz não passa,
Amplificando as dores,
Então sentimos saudades,
De abundancias de cores.
Prefiro a última opção,
Para viver um deleite,
E ser por ti satisfeito,
Na demanda do viver,
Depois poderei morrer,
Este evento é certo.
É nesta dualidade,
Que a vida se estende,
E construímos alpendres,
Para o nosso bel conforto,
Queremos seguridade,
Em um pretendido porto.