Oh, Linda!
Oh, Linda!
Do alto da Sé eu vejo
As torres das tuas igrejas
Teus sinos, teu casario
Tuas ladeiras estreitas
Descendo as Bertiogas
Chego na Misericórdia
E logo avisto a Ribeira.
Olinda em teus Quatro Cantos
Tudo é pura beleza
Tuas bicas seculares
Jorro de água em riqueza
O teu coqueiral tão lindo
Cocares dançam sorrindo
Contemplam a natureza.
Ao longe a velha Recife
Cidade hospitaleira
E o Rio Capibaribe
Desenhando sua fronteira
Um majestoso horizonte
Que faz das suas águas e pontes
A Veneza Brasileira.
Olinda, és real pintura
Tens um ar de pura magia
Tua história, arte e cultura
Descritas em cantos e poesia
És Patrimônio Mundial
Fazes do Frevo "Imaterial"
Com louvor e maestria.
Olinda, és toda encanto
Uma obra da natureza
Uma vista que causa espanto
por tanto esbanjar beleza
Teu nome faz jus ao amor
Oh, Linda! Um dia exclamou
Duarte Coelho Pereira.
Beto Acioli
10/03/2012
(Trecho do Cordel "Oh, Linda!", em Homenagem ao aniversário das irmãs Olinda e Recife)