Imagem do "Varal do Brasil"
BONACHÃO
Ao andar bisonho,
abra seu sorriso
e chute a tristeza;
bonachão se ponha,
sem ar de avareza.
Bem prodigalize:
ria-se do cão,
nunca se apoquente.
Pense sem declive,
como grada gente.
Mau-humor não senta
em feições bonitas.
Há que revertê-lo,
torná-lo risível
dos pés ao cabelo.
Estando casmurro,
jamais destempere;
mude seu intento,
dê gracejo à mente,
luz ao pensamento.
Não se vexe, não,
mas ria completo
como um girassol,
que até na invernada
sorri para o sol.
Mude o para-brisa,
que o destino tece
por sua pessoa.
O irado não ama
– simplesmente enjoa.
Fort., 15/02/2014.
BONACHÃO
Ao andar bisonho,
abra seu sorriso
e chute a tristeza;
bonachão se ponha,
sem ar de avareza.
Bem prodigalize:
ria-se do cão,
nunca se apoquente.
Pense sem declive,
como grada gente.
Mau-humor não senta
em feições bonitas.
Há que revertê-lo,
torná-lo risível
dos pés ao cabelo.
Estando casmurro,
jamais destempere;
mude seu intento,
dê gracejo à mente,
luz ao pensamento.
Não se vexe, não,
mas ria completo
como um girassol,
que até na invernada
sorri para o sol.
Mude o para-brisa,
que o destino tece
por sua pessoa.
O irado não ama
– simplesmente enjoa.
Fort., 15/02/2014.