Viagem... Se o destino fosse outro...

Viagem... Se o destino fosse outro...

Clandestinidade? Passageiros, Lisboa é passagem ou destino?

Cretinos! Batam palmas, trombeteiam, tocam sinos.

Clandestinidade?

Uma Presidenta em viagem, uma autoridade e sua comitiva,

um pernoite, um passeio à luz do dia. Clandestinidade?

Gritam aos quatros ventos, parece um script de um trágico fado,

- um enfado!

Imprensa, até Deputado.

Terra de Camões a abrigar espiões, clandestinos?

“Por favor, um bacalhau à Gomes Sá,

E um belo vinho do Porto, safra 2014, à luz de vela.

Aceita Cartão?

Não, não é “Cartão Bolsa Viagem”, nem Cartão Corporativo,

- tarja Verde Amarela!

Cash! Dinheiro vivo!”

Clandestinidade. Que saudades hein, Guerrilheira?

Agora, Presidenta Guerreira.

Esse Povo! Eta Povo! No Poder uma brasileira.

Não um desatino, mas destino seus cretinos!

Tantas coisas mais importantes, agora mais essa bobagem.

Horas perdidas, destaque midiático

- por uma viagem!

“Quem pagou a conta?” Fantástico!

Outros, também autoridades. “Não, não era clandestinidade!”

Com “Bolsa Diária”,

- Poderes outros.

Flórida, Paris, Londres... Férias.

Cobre tudo, até viagens aéreas.

É, mas não era para Havana...

Que diferença!

BNandú fev/2014

BNandú
Enviado por BNandú em 01/02/2014
Reeditado em 02/02/2014
Código do texto: T4674185
Classificação de conteúdo: seguro