Cordel da Natureza

O sol chega de mansinho

Com seu olhar atraente

Devagar, devagarinho

Ele vai ficando quente

Quando passa das dez horas

A situação piora

Dele, corre muita gente.

Porque não tem quem aguente

Ficar muito tempo exposto

Começarás bem contente

Mas depois terás desgosto

Ao olhares no espelho

E notares bem vermelho

E muito queimado o rosto.

Seja no mês de agosto

Ou em outro mês qualquer

As ondas do mar também

Por está baixa a maré

Está mansa, logo cedo

Porém depois causa medo

Ao homem e à mulher.

Quem enfrentá-las quiser

Terá que ter precaução

No mar, você tome pé

E se te cobrir, então

É bom você recuar

Elas podem te pegar

Poderás ir pro caixão.

O adormecido vulcão

É bom dele, ter cuidado

Os homens às vezes não

Estão tão bem preparado

Se do vulcão, moras perto

deves ficar bem esperto

Pra que não sejas tragado.

Tu ficas iluminado

Quando um raio aparece

Tens que ficar isolado

Quando a tempestade cresce

Raio surge, não avisa

E o homem que "deslisa"

Logo cedo à cova desce.

O homem que não conhece

O poder da natureza

Por não conhecer, perece

A mesma é rica em grandeza

Ela tudo nos fornece

Porém muitos não parece

Olhar pra tanta riqueza.

Estrofe atípica:( Decassílabo )

Tem gente que não se liga

Você pode ter certeza.

Alguns, a torneira liga

Que forma até correnteza

De água indo pro ralo

Quando eu revoltado, falo

Me responde com frieza:

"Não ligue com meu estrago

A conta, sou eu que pago

Vejam vocês que tristeza"!

Tiago Duarte
Enviado por Tiago Duarte em 15/01/2014
Código do texto: T4651205
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