O RESGATE DE UM POETA...
*AO AMIGO E POETA DA USINA "WELLINGTON VICENTE" - POR SUA DOR.
Compreendo muito facilmente,
o teu sentimento ferido,
E declaro aqui veêmente,
O quanto tu és querido.
Mas como leitora vos rogo
Que tenhais consideração,
E entenda que sentimos muito
a falta da tua inspiração.
Considere sempre um dever
e também uma obrigação,
Cuidar de nosso divertimento,
e melhorar a nossa distração.
Então poeta, volta à tua poesia!
Pois tudo que vem de vós,
tira-nos dessa letargia.
Tendo em vista esse nosso descontentamento,
tua escrita não poderia chegar em melhor tempo.
Então vos peço - por Deus, faz um sacrilégio,
levanta-te desse teu tédio!!
Sois muito necessário,
para impedir o fim completo
da alegria e do bom gosto;
Vêdes como tudo lá na usina,
anda triste e rancoroso??
O espaço do cordel
não têm mais encantamento,
desde que o poeta entrou nesse profundo tormento.
Se não mais escreveres,
considerarei que estais morto,
e mandarei rezar uma missa
para aliviar teu conforto.
Embora seja difícil,
fazer de vós um santo,
ascenderei uma vela
para tí em cada canto.
E encomendarei teu corpo,
pois, preciso me divertir,
e tenho pressa de viver!
¨¨WELLINGTON VICENTE
Atendendo à Poetisa
No seu pedido poético
Larguei meu lado patético
De rancor e ojeriza
Resolvi dar uma pisa
No monstro do padecer
O castelo do sofrer
Eu já mandei implodir
Preciso me divertir,
Tenho pressa de viver.
Já fiz aquele resgate
Do qual havia falado
Meu coração libertado
Feliz da vida hoje bate
Neste meu peito de vate
Que me inspira a descrever
A bonança do querer
Com o prazer de sorrir
Preciso me divertir,
Tenho pressa de viver.
Para o alvo da razão
Hoje tenho a minha mira
Aquilo que me iludira
Agora é reco rdação
Vou ensinar a lição
A quem quiser aprender
Sei que irão enaltecer
Meu jeito de transmitir
Preciso me divertir,
Tenho pressa de viver.
Mote: Mira Ira
Glosas: Wellington Vicente
Porto Velho, 26/04/2007.